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Comentarista manda recado para Crespo após derrota do São Paulo

Tricolor Paulista perdeu para o Flamengo no maracanã

imagem cameraHernan Crespo durante Flamengo x São Paulo (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)
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Rio de Janeiro (RJ)
Supervisionado porLeonardo Damico,
Dia 12/07/2025
19:09

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O Flamengo venceu o São Paulo por 2 a 0, neste sábado (12), e se isolou na liderança do Campeonato Brasileiro. A partida pela 13º rodada da competição marcou o retorno de Hernan Crespo, e um comentarista já mandou um recado para o argentino.

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Hernán Crespo deixou o comando do São Paulo em 13 de outubro de 2021, em uma despedida marcada por emoção e contrastes. Em um ano pandêmico e sem o apoio da torcida, o argentino encerrou um jejum de quase oito anos com a conquista do Campeonato Paulista, justamente contra o rival Palmeiras.

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Agora, Crespo assume um São Paulo vivo na Libertadores e na Copa do Brasil, mas que viveu entre erros e tropeços Campeonato Brasileiro até aqui. A escalação surpreendeu. O argentino optou por uma formação com três zagueiros e três volantes, ainda sem Lucas Moura, mas com um foco claro: neutralizar o Rubro-Negro.

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Depois da partida entre Flamengo x São Paulo, o comentarista João Pedro Sgarbi mandou um recado para o técnico Hernan Crespo e para a diretoria do Tricolor Paulista. Veja abaixo.

➡️PC Oliveira bate o martelo sobre polêmica em Flamengo x São Paulo

Hernan Crespo tecnico do Sao Paulo durante partida contra o Flamengo no estadio Maracana pelo campeonato Brasileiro A 2025. (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

Veja o recado de João Pedro para o técnico Hernan Crespo, do São Paulo

Como foi o retorno de Hernan Crespo

Os primeiros minutos do São Paulo sob o comando de Hernán Crespo ficaram distantes das expectativas da torcida. Em campo, um Tricolor apático, com pouca intensidade, sem velocidade e com dificuldades para avançar além do meio de campo. À beira do gramado, Crespo, com uma postura refinada distinta daquela que Zubeldía apresentava, acompanhava os lances com atenção, mas em silêncio.

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Com uma garrafa de água nas mãos, Hernán Crespo observava, durante o primeiro tempo, a falta de domínio e ofensividade do São Paulo. De um lado para o outro, calado e com algumas palmas quando o time parecia avançar. Naquele momento, a estratégia de conter o Flamengo, vista na formação mais conservadora, não surtia efeito. Com excesso de volantes em campo, a equipe pecava principalmente na velocidade, e a lentidão se destacava como um dos principais problemas.

Na volta do intervalo, Crespo manteve a estratégia. O São Paulo retornou ao gramado com três minutos de atraso, mas sem alterações. À beira do campo, o técnico argentino seguia com a mesma postura serena, atento a cada detalhe.

Acompanhou de perto o choque forte entre Enzo Díaz e Ayrton Lucas, que resultou na saída do jogador do Flamengo de maca, lamentou a chance clara desperdiçada por Cédric, mas manteve a compostura. Enquanto observava o jogo se desenrolar, analisava com cuidado quais mudanças faria dali em diante.

Na famosa “lei do ex”, que raramente falha, Luiz Araújo abriu o placar aos 16 minutos do segundo tempo. Crespo, que até então havia optado por manter sua proposta inicial, reagiu imediatamente. Na sequência do gol, mudou tudo: tirou Marcos Antonio e mandou Ferreirinha a campo, entendendo que a estratégia de segurar o empate não teria mais espaço. Pelo menos, o argentino reagiu com agilidade, sempre de terno, sempre elegante, mesmo com os nervsos a flor da pele.

Nos minutos finais, Crespo compreendia a árdua missão que teria pela frente. O São Paulo ocupava a 15ª posição na tabela, com apenas 12 pontos somados e apenas duas vitórias em 13 rodadas.

À beira do campo, Crespo seguia atento a cada lance. Mas, aos poucos, a serenidade foi dando lugar à inquietação. Mais nervoso, deixava transparecer nas expressões faciais e nos gestos. Reclamava de faltas não marcadas, pedia cartões, se agitava à margem do gramado,a elegância seguia, mas percebia o problema que teria. Era o fim do sossego?

E quase no apagar das luzes, veio o golpe final: Wallace Yan marcou o segundo gol e matou o jogo. No apito final, Crespo permaneceu imóvel, olhando para o campo. Mas a cabeça, cheia de pensamentos, já sabia o que o esperava: sabia que a pedreira seria grande.

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