Felipe Melo minimiza críticas no Fluminense e comenta sobre possível titularidade na Copa do Brasil

Volante revela que quase desistiu do futebol e projeta duelo decisivo contra o Corinthians, em Itaquera, na próxima quinta-feira

Felipe Melo - Fluminense
Felipe Melo pode ser titular contra o Corinthians (Foto: Mailson Santana/Fluminense)

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Felipe Melo foi o escolhido do Fluminense para dar entrevista coletiva às vésperas do confronto com o Corinthians, pela semifinal da Copa do Brasil. Na tarde desta terça-feira, o volante falou com a imprensa sobre o duelo da próxima quinta, às 20h (horário de Brasília), na Neo Química Arena.

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Com André suspenso, Felipe Melo é um dos candidatos a assumir a vaga de titular no meio-campo tricolor. O veterano, no entanto, desconversou sobre o assunto, se mostrou à disposição e deixou a decisão nas mãos de Fernando Diniz.

- Não sei se vou jogar. Pergunta tem que ser feita para o Diniz. Estarei à disposição como sempre. Se entrar jogando vou dar meu melhor pelo Fluminense e se optar por outro no meu lugar estarei ali torcendo, fazendo tudo que sei fazer de melhor para que meu companheiros possam entrar em campo e juntos nós trazermos essa vitória para o Rio de Janeiro.

Outro tema na entrevista foram as críticas recebidas por Felipe Melo e por outros jogadores tricolores nos últimos meses. O atleta de 39 anos minimizou as vaias, disse ser de uma minoria e destacou a entrega pelo clube dentro de campo.

- A gratidão tem que existir dos dois lados. Se hoje eu estou nesta situação de sofrer com as dores, é porque eu me arrebentei dentro de campo pelo Fluminense. É uma minoria que vaia. Quando a gente sai em campo, a gente não sai para jogar pelas pessoas que vaiam, mas sim pelos que são tricolores de coração. Se tem 60 mil pessoas no Maracanã e 5 mil vaiam, por que dar foco na minoria? Eu tenho aprendido a não dar foco e voz para pessoas assim, no estádio e nas redes sociais.

Confira outras respostas de Felipe Melo:

Mentalidade e postura na quinta-feira
- Eu sou um cara que faço todos os jogos para mim como uma decisão. Acho que o grupo tem que entrar em campo entendendo que para fazer a história depende muito desse jogo. O Fluminense foi campeão dessa competição uma vez, eternamente os atletas que estavam aqui vão ser lembrados. Se a gente quiser continuar colocando a nossa latinha no mural lá no Maracanã e aqui no CT, como já aconteceu depois do primeiro semestre, nós temos que encarar o jogo como uma decisão. Parece clichê falar isso, mas é entender que do primeiro minuto até o apito final não podemos em nenhum momento deixar com que a gente se perca, seja no foco, concentração, e sobretudo nos detalhes, que fazem a diferença em grandes jogos. Faz você perder e ganhar título.

Relação de amizade com o André
- Eu não gosto de ficar fazendo comparações (sobre estilo de jogo). Eu tenho coisas boas e que tenho feito melhor, o André é um jovem com potencial enorme. Eu tenho uma consideração com ele não só no âmbito profissional, mas eu considero um filho fora daqui também. Então, eu tenho muito carinho por ele.

Posicionamento preferido em campo
- Eu sou volante. Modéstia a parte, eu domino o meio-campo. Graças a Jesus que me capacitou, mas é muito trabalho também. Eu assisto muitos jogos, tenho aprendido muito. Gosto de futebol, respirar futebol, futebol é minha vida. Deus, família e futebol. Eu tenho a arte de dominar o meio-campo, graças a Deus. Jogar como zagueiro é para ajudar, tenho melhorado a cada dia.

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