ANÁLISE: Corinthians volta a mostrar sua pior versão, e Lázaro chega para o grande teste pressionado

Problemas de criação no empate com a Portuguesa deixam os torcedores do Timão preocupados para o Dérbi contra o Palmeiras

Yuri Alberto - Portuguesa x Corinthians
Timão não marca há dois jogos (Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians)

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No último jogo antes do Dérbi contra o Palmeiras, o Corinthians novamente teve atuação muito abaixo do esperado para a qualidade do elenco, e o gramado do Mané Garrincha não pode servir de desculpa para o empate sem gols com a Portuguesa. Mesmo com os retornos de Renato Augusto e Yuri Alberto, o Timão foi incapaz de furar a defesa de um time que briga para não cair no Paulistão.

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A única mudança da derrota para o São Bernardo foi o sistema defensivo. Mesmo sem Cássio, a defesa corintiana passou poucos sustos e, quando exigido, Carlos Miguel fez duas boas defesas.

Apesar da solidez defensiva, o empate em Brasília mostrou como a equipe cai de nível sem Fagner. Rafael Ramos foi praticamente nulo pelo lado direito, e o técnico Gilson Kleina chegou a admitir em coletiva que a Lusa focou seus esforços em neutralizar o lado de Fábio Santos, pois sabia que o Timão pouco atacaria pela direita com o defensor português.

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A partida também ressaltou o principal defeito do Corinthians neste início de ano: mesmo Fernando Lázaro não querendo admitir, o jogo coletivo do clube alvinegro não flui, e a equipe depende demais das individualidades, especialmente de Renato Augusto.

O camisa 8 foi a ”cabeça pensante” da equipe no duelo, se esforçando tanto no ataque quanto na defesa, mas o Timão abusou dos erros técnicos e saiu do Mané Garrincha com apenas um chute no gol.

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O Corinthians vive situação tranquila na tabela e deve garantir o primeiro lugar do grupo sem sustos, mas as atuações começam a preocupar. O time não marca há dois jogos e tem pela frente seu maior rival.

O Palmeiras é o adversário mais qualificado que Fernando Lázaro enfrentará, e não apenas as vitórias precisam voltar, como o desempenho coletivo precisa evoluir. Um tropeço no Dérbi após dois jogos sem vitórias trará ao treinador e a diretoria corintiana uma dor de cabeça inesperada para o início de ano.

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