Deliberativo do Vasco suspende Mussa, mas liminar já impedia o afastamento do dirigente

Presidente da Assembleia Geral do Cruz-Maltino é acusado de ter infringido o estatuto do clube no processo da AGE que ratificou a eleição direta no clube de São Januário

Faues Mussa, mandatário da Assembleia Geral de forma interina, falou sobre a nova eleição do Vasco. Veja galeria L!
Presidente da Assembleia Geral do Vasco, Mussa é personagem importante no clube (Foto: David Nascimento)

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O Conselho Deliberativo do Vasco aprovou, no início da tarde desta terça-feira, a suspensão de Faues Mussa da presidência da Assembleia Geral do clube. A votação se deu em reunião virtual e afastou o dirigente do cargo por 90 dias. Contudo, uma decisão judicial da última segunda-feira impedia o afastamento antes que o mérito da questão fosse julgado.

No início do mês, a Comissão de Inquérito do clube recomendou o afastamento de Mussa, o que foi encaminhado ao Deliberativo. A argumentação é de que, no processo para a Assembleia Geral Extraordinária (AGE), o presidente do órgão infringiu o estatuto. A contratação da empresa "Eleja Online" e o uso de cadastro de sócios foi contestada na ocasião.

Pela decisão judicial da última segunda-feira, Mussa segue no cargo, mas lados de acusadores e acusado se movimentam. No meio disso tudo, entendimentos de uso político, para uns, do cargo por parte de Mussa e, para outros, de tentativa de tumultuar o processo eleitoral em curso no clube.

A eleição presidencial do Vasco está marcada para o dia 7 de novembro. E o próprio Mussa vem se envolvendo em polêmicas recentes com o presidente da diretoria administrativa do Cruz-Maltino, Alexandre Campello, sobre a possibilidade ou a necessidade de se fazer o pleito de forma virtual.

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