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Svitolina, Tsurenko e Kostyuk reclamam da WTA após reunião estratégica contra Guerra da Ucrânia

Tenistas exigem igualdade de proteção e condições de russas e bielorrussas

Francesca Schiavone e Elina Svitolina em jantar beneficente em prol da Ucrânia
imagem cameraReprodução
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Lance!
Kiev
Dia 07/04/2023
18:21

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O perfil em inglês da federação ucraniana de tênis compartilhou um resumo dado por três de suas principais tenistas, Marta Kostyuk, 39ª do mundo, Lesia Tsurenko, 77ª, e Elina Svitolina, que participaram de uma reunião com a cúpula da WTA.

De acordo com a federação, as três tenistas representaram as atletas do país numa reunião online que contou com a participação do presidente e CEO da WTA, Steve Simon e os representantes do Conselho Administrativo da WTA: Vanessa Webb, Anja Vreg, Kristie Ahn e Brandon Burke, além de Sloane Stephens como repesentante do Conselho das Jogadoras.

Tsurenko fez duras críticas aos repesentantes da WTA e afirmou que ao questionar mais de uma vez quais ações a associação estava tomando para evitar a disciminação de atletas ucranianas no circuito, não obteve resposta.

Tsurenko recordou que desde o início da invasão da Ucrânia por parte da Rússia os orgãos de tênis, falam e atuam para evitar a disciminação de atletas russos e bielorrussos, mas segundo ela nada foi feito para proteger ucranianos e ela não obteve respostas.

"Mais uma vez nós estamos convencidas de que eles não pensaram sobre os atletas ucranianos, não pensam e nem pretendem", finaliza a número 2 da Ucrânia.

Já Kostyuk contou que participou da reunião diretamente de Kiev e que no exato momento em que lhe foi concedida a palavra, um alarme soou para informar que a capital ucraniana estava sendo bombardeada por ações de drones russos.

A jovem, que no início da guerra fugiu do país em um barco para a Moldávia com a irmã menor de idade e sem os pais, afimou que perguntou mais de uma vez se seriam concedido às ucranianas "igualdade de condições de segurança para competirem no circuito" as quais são dadas a russas e bielorrussas.

Segundo Kostyuk a única resposta que obteve foi por parte de Stephens. "Ela me questionou o que era 'exatamente as igualdades de condições', porque ela não tinha entendido. Mas ela me disse que o Conselho das Jogadoras estava ponto para ouvir e ajudar as ucranianas. Ressalto isso, porque foi a primeira vez que um representante dos jogadores tomou posição desde o início da guerra", destacou.

Mais experiente, a ex-top 3, Elina Svitolina, cita nominalmente a russa Anastasia Gansanova, que recentemente fez postagens em seu Instagram pró-Rússia e a invasão. "Perguntei diretamente se a WTA estava confortável em ter gente assim no circuito e como aconteceu com as perguntas de Lesia e Marta, não obtive respostas", pontuou Svitolina, que ainda ressaltou que se bielorrussas e russas que estão no circuito e apoiam a guerra, diametalmente estas pessoas desejam que as atletas ucranianas, suas famílias e amigos estejam mortos.

A Associação das Tenistas Profissionais (WTA) não se pronunciou sobe a publicação da federação ucraniana.


💬 Ukrainian tennis players had an online meeting with the WTA about the tour's policy regarding Russia's war against Ukraine & Steve Simon's comments.

The following are the comments from Lesia Tsurenko, Marta Kostyuk and Elina Svitolina 👇 pic.twitter.com/1gnsTtzbsB
— Ukrainian Tennis • BTU (@ukrtennis_eng) April 7, 2023

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