Patrick comemora papel decisivo na classificação do São Paulo na Copa Sul-Americana: ‘Fui coroado’

O Pantera Negra marcou os dois gols que permitiram que a disputa fosse decidida dos pênaltis. Assim, o Tricolor cravou sua vaga na final do continental

Patrick São Paulo
Mesmo que tenha sido autor de dois gols, Patrick ficou fora da cobrança de pênaltis (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)

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Se existiu um personagem essencial para a classificação do São Paulo na final da Copa Sul-Americana e a eliminação do Atlético-GO, este nome foi o de Patrick. O Pantera Negra foi responsável pelos dois gols no tempo regular que empataram o placar agregado e permitiram que a decisão fosse para os pênaltis.

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Porém, este não foi o único feito decisivo do atleta no continental. Nas quartas de final, contra o Ceará, foi o responsável pela conversão do pênalti que garantiu a classificação do elenco para a semifinal.

O meia destacou que foi 'além dos seus limites'. De acordo com suas palavras, compreendeu a responsabilidade de reverter o placar do duelo de ida. No primeiro encontro válido pela decisão, a equipe de Rogério Ceni foi derrotada no estádio Serra Dourada por 3 a 1.

- Acho que essa noite vai ficar na memória de muitos tricolores. Muito tempo que o São Paulo não chegava em uma final internacional. Estamos de volta. Revertemos um placar adverso e tínhamos uma missão, uma responsabilidade muito grande aqui hoje, diante de mais de 50 mil pessoas. A gente tinha que fazer o nosso melhor. Graças a Deus eu fui coroado com dois gols, dei o meu máximo, fui além do meu limite e, graças a Deus, na disputa de pênaltis a gente conseguiu sair vencedores - disse.

Porém, mesmo que tenha sido essencial no tempo regular e decisivo nas quartas de final, nas cobranças de pênaltis desta quinta-feira (8) ficou de fora.

Galoppo, um dos reforços que chegou na última janela, foi o responsável por converter a penalidade que garantiu o São Paulo na final - que será disputada no dia primeiro de outubro, contra o Independiente Del Valle, em Córdoba.

- Eu até brinco com meus amigos que quando eu estou lesionado, quando eu estou suspenso, eu não gosto nem de vir no estádio porque não gosto de ficar de fora. Dá nervoso, eu quero ir embora para casa porque eu fico... a adrenalina sobe. Então, imagina assistir de fora uma disputa de pênaltis? Mas, graças a Deus, deu tudo certo. Fico muito feliz. Agora a gente tem um grande desafio que é ser campeão. A gente vai em busca desse objetivo e, se Deus quiser, eu espero que dê tudo certo - disse sobre não ter batido nenhum pênalti.

E sobre a decisão contra o Del Valle, Patrick destacou reconhecer a dificuldade e falou sobre a necessidade de focar no objetivo de garantir o título.

 - Um adversário muito difícil. Com muita humildade, com muito trabalho, a gente vai traçar a melhor estratégia para poder tentar nosso objetivo - opinou.

Eleito como o craque da partida, participou da coletiva de imprensa junto a Rogério Ceni. Ao ser indagado sobre o apoio e reconhecimento dos torcedores, afirmou que 'ainda falta muito para se tornar ídolo'.

Mesmo que em grande partes dos jogos, os nomes de Calleri e Luciano sejam os mais ovacionados, o atleta não tem ficado para trás. No começo da temporada, chegou a receber diversas críticas - que envolviam muitas vezes até seu porte físico. Ao que tudo indica, contornou com êxito.

- Para me tornar ídolo, preciso fazer grandes feitos. Fico feliz pelo reconhecimento da torcida, mas acho que ainda falta muito. Ficou feliz por esse reconhecimento, quem sabe se eu me tornar campeão, eu possa ficar marcado na história do São Paulo - completou.

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