‘É uma situação lamentável, triste e o São Paulo não é conivente’, diz presidente Julio Casares sobre caso Pedrinho

Mandatário justificou decisões tomadas pelo Tricolor em fato polêmico

Pedrinho - São Paulo
Pedrinho durante jogo contra o Palmeiras, pelo Paulistão (Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC)

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Presidente do São Paulo, Julio Casares falou pela primeira vez nesta terça-feira (7), em entrevista à 'ESPN', sobre o caso Pedrinho, meia-atacante que está afastado dos trabalhos desde a semana passada, após ser acusado de agredir a ex-namorada, uma influenciadora digital de 20 anos.

Em sua declaração, o dirigente tricolor alegou que a postura do clube no episódio foi correta. E que mais nenhuma atitude será tomada pelo Tricolor até que haja o andamento da polícia sobre a situação.


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- Como era sexta-feira e a gente iria viajar para Ribeirão Preto, achamos por bem sentar com o staff do jogador, em comum acordo ele foi afastado, está afastado e ficará afastado até as autoridades discutirem e nós entendermos melhor essa situação. É uma situação lamentável, triste e o São Paulo não é conivente, não comunga com qualquer tipo de violência. Portanto, o São Paulo tem, ao mesmo tempo firmeza na posição, tem respeito com o profissional até que as coisas sejam altamente esclarecidas no âmbito das autoridades policiais.

Para Casares, ainda, o São Paulo não pode e não deve se manifestar além do que foi feito até o momento, com a divulgação de uma nota oficial e o afastamento do jogador.

- Muito difícil uma terceira parte se envolver, tentar entender. É uma questão muito pessoal, ela tem uma posição, ele tem uma posição. Cabe às autoridades definir, esclarecer, através da técnica de depoimentos, produção de provas. O São Paulo está distante desse processo, acompanhando. No momento oportuno, o jogador continua afastado, foi uma decisão em comum acordo, com todo o respeito, mas sempre preservando a marca do São Paulo. E todo o trabalho que o São Paulo faz de compliance, de inclusão, que torna o São Paulo hoje o clube mais popular do Brasil. E o São Paulo tem que ter respeito por todos os torcedores, torcedoras, homens, mulheres, crianças, jovens, de todos os segmentos.

- O São Paulo nem chegou a ser notificado. Ficamos sabendo pela imprensa desse episódio. O São Paulo tem uma postura... ele repudia qualquer ato de violência doméstica, preconceito, posturas não-inclusivas. E no caso do Pedrinho, nós temos a preocupação de nunca prejulgar ninguém. Nesse momento, nós aguardamos que ele fosse ouvido naquela semana, que estava programado, e as autoridades policiais não ouviram, deixaram para um outro momento - completou o presidente.

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