Molina lamenta instabilidade da LBF: ‘Cada ano é uma história nova’

O presidente da entidade revela insatisfação por ainda não ter encontrado a fórmula para esta questão; Ricardo ainda reiterou a força do basquete feminino

Liga de Basquete Feminino
Ricardo Molina tem mandato até o dia 26 de maio de 2018  (foto:divulgação)

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Indo para a sua oitava edição, a Liga de Basquete Feminino (LBF) ainda não conseguiu estabilidade quanto aos clubes competidores. Apesar de ter um número de participantes superior em relação a temporada anterior, a competição sofre com uma dança das cadeiras. Para 2018, a atual campeã da competição, Corinthians-Americana, não estará presente. 

Eleito presidente da LBF em abril deste ano, Ricardo Molina revela insatisfação por não ter encontrado uma forma para este caol parar de doer. 

- A cada ano é uma história nova. A gente termina o campeonato sem saber quem jogará no próximo ano. Isso nos atrapalha muito em relação à programação. Hoje, o que me incomoda é ainda não ter descoberto um formato para que isso pare de acontecer, para que a competição apenas aumente. 

Apesar disso, o presidente ressaltou o equilíbrio da oitava edição do campeonato, que inicia no dia 12 de janeiro, no clássico paulista entre Santo André/APABA e São Bernardo/Instituto Brazolin/Unip.

- Vejo um campeonato muito equilibrado. São nove equipes que tem condição de brigar pelo título. Um equilíbrio que nunca vi antes na Liga.

O dirigente aproveitou para reiterar o discurso da apresentação da LBF 2018. Segundo ele, o basquete feminino é forte e precisa se enxergar como tal. 

- A gente precisa parar de achar que somos o segundo preferido, que não somos vistos. Nós fazemos um trabalho muito bem feito. A mudança que eu falei tem haver com a atitude, de pensar diferente e grande - ressalta Molina, que completa:

- Quando eu vejo mais de 60 atletas em universidades americanas, nove equipes competitivas na LBF, mais de 20 jogadoras no Campeonato Espanhol e Americano. Se você colocar tudo isso de forma organizada, não tem como não ter uma modalidade competitiva. Acho sim que ainda tem muita coisa para fazer, mas nós temos a matéria-prima. Não me diga que vai demorar dez anos para nascer uma nova jogadora de basquete.

A oitava edição da LBF contará com as seguintes equipes: Blumenau, Funvic/Ituano, Poty/BAX/Catanduva, Presidente Venceslau, Sampaio Basquete, Santo André/APABA, São Bernardo/Instituto Brazolin/Unip, Uninassau Basquete e Vera Cruz Campinas.

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