Federação Internacional de ginástica cancela finais da etapa de Baku
Ginástica artística brasileira havia conquistado mais quatro vagas nas finais<br>
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O governo do Azerbaijão adotou medidas para evitar concentrações de massa em seu território a partir deste sábado, e a Federação Internacional de Ginástica (FIG) anunciou que as finais da etapa de Baku da Copa do Mundo de ginástica artística por aparelhos estão canceladas.
Nesta sexta-feira, os representantes da ginástica artística brasileira haviam garantido presença em mais quatro finais.
Thaís Fidélis ficou entre as oito melhores em dois aparelhos. Nos exercícios de solo, a ribeirão-pretana obteve a quinta colocação. A pontuação dela, 12.766, foi idêntica à de Angelina Radivilova. Nos critérios de desempate, a ucraniana ficou à frente, pois sua execução, de 7.766, foi superior à da brasileira que, por sua vez, apresentou uma série com nível de dificuldade de 5.2, contra 5.0 de sua adversária. Thaís também se garantiu na final da trave de equilíbrio, com a nota 12.900. Nesse mesmo aparelho, Rebeca Andrade obteve a segunda melhor nota (13.800), ficando atrás apenas da japonesa Urara Ashikawa (13.850). Esse resultado reforça a impressão de que a ginasta guarulhense voltou bem após um período de afastamento de nove meses, ao longo do qual passou por uma cirurgia no joelho. Na véspera, a jovem de apenas 20 anos já havia sido a terceira melhor nas paralelas assimétricas.
Francisco Barretto também avançou, ao obter a sétima posição na barra-fixa, com 13.600. Curiosamente, Chico registrou pontuação idêntica no cavalo com alças, mas essa nota foi suficiente para lhe dar apenas a 12ª colocação.
Francisco Porath, treinador da seleção brasileira feminina de ginástica artística, ficou satisfeito com o desempenho das ginastas em Baku.
- Para esta etapa da Copa nossos objetivos principais foram alcançados, as duas atletas avançaram às finais. Rebeca conseguiu sentir o clima da competição e ter o primeiro contato com a arbitragem. Foi possível ver pontos importantes para melhorarmos.
Marcos Goto, treinador-chefe da seleção masculina salientou a importância de se ganhar ritmo de competição.
- O mais importante numa competição é se apresentar bem e ir à final. Prosseguimos com o grupo em preparação, buscando ritmo de competição. Os dois atletas cumpriram as metas estabelecidas para este período do ano. Não podemos estar no nosso 100% nesta fase. Buscamos evolução para que na competição-alvo eles alcancem o pico de performance esperado - explicou.
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