Com proposta inovadora, BJJBET estreia em setembro com grandes nomes do Jiu-Jitsu em ação; confira

Ao todo serão 12 lutas na estreia do evento, misturando a velha e a nova geração, em combates que prometem pegar fogo no dia 6 de setembro; saiba mais

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(Foto: Divulgação)

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Por Diogo Santarém

Disputas com e sem quimono, categorias sub-21 e “old school”, além de grandes nomes do Jiu-Jitsu em ação. Essa é a proposta do BJJBET, mais novo evento brasileiro de lutas casadas que chega com uma proposta ambiciosa para a sua primeira edição, marcada para o dia 6 de setembro.

Ao todo serão 12 lutas, misturando a velha e a nova geração, em combates que prometem pegar fogo. Em entrevista à TATAME, Alexandre Maron, faixa-preta da Alliance e porta-voz do BJJBET, falou sobre o formato do evento e o que os fãs da luta agarrada podem esperar da primeira edição.

- Entendemos que o futuro do Jiu-Jitsu são os eventos de lutas casadas, esse entretenimento, show para os fãs. No Brasil tem poucos eventos assim ainda e agora chegou o BJJBet. Vamos ter lutas com e sem quimono, e vamos valorizar muito o No-Gi. O americano é apaixonado pela luta agarrada e ela vende bastante, então acreditando nesse potencial do grappling. Teremos algumas regras específicas, também com o intuito de dar chances para mais modalidades de luta agarrada além do Jiu-Jitsu - disse Maron, que continuou.

- As lutas sub-21 vão ser só entre faixas coloridas, sem faixas-preta, com a nova geração, enquanto as ‘old school’ têm o intuito de valorizar grandes nomes do nosso esporte, quem abriu caminho para o Jiu-Jitsu. Além disso, teremos uma luta feminina nesse primeiro evento - detalhou.

Ainda de acordo com Maron, cada categoria em disputa terá um ranking, colocando nas próximas edições, cinturões em disputa e aumentando ainda mais o nível dos embates. Por conta da pandemia do novo coronavírus, a primeira edição, dia 6 de setembro, vai acontecer sem a presença do público, transmissão via pay-per-view (PPV).

- Estamos projetando mais uma etapa para o fim do ano, e o objetivo é fazer em torno de seis eventos por ano, contando pontos nos principais pesos (65kg, 75kg, 85kg, 95kg e +95kg) e colocando cinturões em disputa. (…) Para a nossa estreia vamos escolher um lugar bem diferente, acho que todo mundo vai gostar, e vamos contratar empresas de primeira para realizar uma bela transmissão via pay-per-view (PPV) - comentou Alexandre, que é faixa-preta de Fábio Gurgel e participou da criação do projeto Dream Art.

Confira outros trechos da entrevista com Alexandre Maron:

– Como surgiu a ideia de criar o BJJBET


Sou muito amigo do Fabio Romão, e ele tem um tatame em casa apelidado carinhosamente de ‘caverna do dragão’. Na quarentena treinaram lá nomes como Marcus Buchecha, Leandro Lo, Pato, Erberh Santos, Daniel Rott, entre outros. E aí um dia o Romão me liga e diz: ‘Vem conhecer um amigo meu, ele quer fazer um evento’. Eu fui apresentado neste dia para um dos sócios do BJJBET, apaixonado por Jiu-Jitsu e praticamente há mais de 25 anos, tivemos uma primeira conversa, onde o intuito era colocar o pessoal que estava treinando no Romão contra o pessoal da Dream Art. O assunto acabou esfriando e umas duas semanas após, esse sócio me ligou informando que tinha conseguido outro sócio investidor nos Estados Unidos, também apaixonado por Jiu-Jitsu, cujo irmão conhece muitos lutadores e celebridades. E aí me perguntou se queria ajudar eles nesse projeto.

– Principais dificuldades em meio à pandemia

O maior desafio é a limitação por fronteiras entre os países e encontrar um local apropriado para transformar este sonho em realidade. Procuramos um atleta que está na Austrália, por exemplo, mas não seria possível a vinda dele, então priorizamos atletas que estão no Brasil ou moram nos Estados Unidos e possuem ‘green card’. Além disso, não poder receber o público, que é uma boa opção de faturamento, mas que a gente deixa de ter por causa da pandemia.

– Preocupação com as regras e arbitragem

Os sócios do evento são apaixonados por Jiu-Jitsu, cada um vem de uma equipe diferente, e estão buscando realmente fazer um evento de atletas para atletas, valorizando quem faz o espetáculo, com algumas mudanças nas regras oficiais, visando deixar as lutas mais dinâmicas. Teremos uma enquete com os lutadores para trazer os juízes mais votados, VAR (árbitro de vídeo), e o foco é minimizar ao máximo os erros de arbitragem. O evento virá para revolucionar. E além de grandes lutas, o pessoal ainda vai poder brincar fazendo apostas no site do maior patrocinador do evento. Será a Las Vegas do Jiu-Jitsu.

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