L! Espresso: O uniforme de vilão do Grêmio cabe perfeitamente em Douglas Costa

Repatriar ídolos do passado não é tarefa fácil. Há inúmeros exemplos que naufragaram, ainda mais entre os veteranos. Douglas Costa, porém, chegou ao Grêmio sem indícios de que seria um fracasso retumbante.

Emprestado pela Juventus após atuar pelo Bayer de Munique, mantinha bom nível técnico - foi convocado por Tite para a Copa do Mundo de 2018 -, apesar do histórico de lesões. Camisa 10, festa na apresentação, o ano parecia promissor para o Grêmio, que buscava uma revolução no comando técnico.

Como sabemos, tudo ruiu e dezembro chegou com o terceiro rebaixamento do Imortal. E ninguém em campo personificou mais este descolamento da realidade do que Douglas Costa, que acumulou episódios lamentáveis, sendo o pior deles bater o pé por uma festa de lua de mel na semana que decidiria a sorte do clube no Campeonato Brasileiro.

Para piorar, na inútil vitória contra o Atlético-MG na última rodada, mandou acenos irônicos para a torcida após marcar seu gol, como se ela lhe devesse algum tipo de reverência.

Sondado pelo São Paulo e agora pelo Atlético-MG, o Grêmio deve endurecer a negociação até que se encontre um cenário favorável para os dois lados - manter um jogador com salário acima de R$ 1 milhão por mês não deve estar nos planos.

O retorno do atacante trouxe um enorme pesadelo para o Grêmio, ao mesmo tempo que o jogador viu sua idolatria se esfarelar. Difícil cravar o maior vilão em um rebaixamento, mas este uniforme cabe perfeitamente em Douglas Costa.

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