Opções no ataque e erros defensivos: Diniz testa, e Flu mostra repertório

Fluminense teve tranquilidade para vencer a Cabofriense e assumir a liderança do Grupo B da Taça Rio. Tricolor apresentou soluções no ataque e problemas na defesa

Fluminense x Cabofriense
Ganso foi destaque no Fluminense (Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C)

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O torcedor ficou surpreso quando a escalação do Fluminense mostrou uma formação diferente da habitual: sem Everaldo e Bruno Silva, Fernando Diniz optou por Allan de titular e Dodi mais avançado. No placar, a vitória sobre a Cabofriense por 2 a 1, neste domingo, apresentou dois lados dos testes feitos pelo treinador Positivamente, o ataque mostrou repertório. Negativamente, a defesa continua dando sustos. 

Apesar da escalação, o Fluminense não se mostrou tão diferente taticamente do que está sendo apresentado na temporada. Dodi atuou na maior parte do tempo como um meia-atacante atuando mais pela esquerda. O volante foi mais à frente que o comum, mas voltava para formar o trio de volantes na marcação. O Tricolor ganhou consistência, mas perdeu profundidade. 


O mapa de calor da partida mostrou uma mudança clara: os ataques diminuíram pelo lado esquerdo sem Everaldo, que estava suspenso. Comparativos com a partida contra o Bangu, por exemplo onde o atacante atuou, mostram essa diferença. Contra a Cabofriense, o Tricolor atacou mais pelo lado direito. O ponto positivo: o rendimento no setor melhorou devido as boas atuações do trio Gilberto, Luciano e Yony Gonzalez. 

Também é possível destacar a bela partida de Paulo Henrique Ganso. O camisa 10 foi o principal articulador da equipe, levantou a torcida com belos lances e sofreu faltas duras. Também teve uma assistência na sua melhor atuação com a camisa Tricolor. Com triangulações, foi uma das melhores partidas do ano ofensivamente. Estreando de titular, Allan também mostrou serviço e se colocou à disposição de Diniz para jogos maiores. 

O ponto negativo foram os sustos que o sistema defensivo deu na torcida. Assim como em outros jogos, o Fluminense tem sofrido com os contra-ataques rápidos dos adversários. A Cabofriense errou demais em finalizações que poderiam complicar o Tricolor. O espaço dado foi algo preocupante e que se mostrou uma constante. É preciso corrigir ao longo da temporada. 

Além disso, o treinador perdeu Digão, que deixou o campo de maca e foi substituído no segundo tempo. Preocupação no Fluminense pela situação vivida pelo zagueiro e que pode ser uma dor de cabeça para Fernando Diniz. Leo Santos entrou pelo Fluminense e não comprometeu com a praticamente definida.

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