Rogério Ceni explica que mudanças não foram pensando no Fla-Flu: ‘Queria levantar a altura do time’

Flamengo atuou contra a LDU com Bruno Viana e Gustavo Henrique na defesa, Léo Pereira na lateral-esquerda e Willian Arão de volta ao meio, além de Pedro no ataque com Gabigol

Rogério CenI - Flamengo x LDU
Rogério Ceni no Maracanã, durante a partida entre Flamengo e LDU (Foto: Staff Images / CONMEBOL)

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Após o empate em 2 a 2 com a LDU, que garantiu o Flamengo nas oitavas de final da Libertadores, o técnico Rogério Ceni foi questionado sobre as opções que fez para o jogo, poupando alguns titulares e escalando, por exemplo, Léo Pereira na lateral-esquerda, Arão de volta ao meio de campo e Gabriel Barbosa e Pedro no ataque. De acordo com o treinador, a decisão não foi por conta da decisão do Campeonato Carioca, no próximo sábado, contra o Fluminense.

- (As mudanças foram) Pelos aspectos que treinamos durante a semana. Treinamos dois dias seguidos com esse time, queríamos levantar a altura do time no jogo de hoje. Nada a ver com o jogo do fim de semana. Queríamos levantar a altura, que, infelizmente, estamos sofrendo gols na bola aérea e sofremos de novo, em um dos dois escanteios que concedemos hoje - afirmou.

O objetivo do treinador, contudo, não foi alcançado. Apesar dos três zagueiro de origem, Arão e Pedro - também fortes na bola aérea -, a LDU chegou aos dois gols no Maracanã em levantamentos feitos na área do Flamengo, que atuou com um a menos desde os 14 minutos, quando o camisa 5 foi expulso.

Na visão do treinador, a saída de Willian Arão condicionou o jogo. Ceni ainda afirmou que se não tivesse ocorrido a expulsão, o Flamengo teria vencido a LDU com tranquilidade e valorizou a entrega dos jogadores no Maracanã.

- Nossa viagem para o Chile foi extremamente desgastante. Não posso perder jogador por lesão, colocamos o melhor time que tínhamos para hoje. Gabi e Pedro, optamos pelo Vitinho para ter mais velocidade. Fizemos o melhor que podíamos. Ainda temos alguns jogadores estão em transição, vamos avaliar se estão em condições de jogar no sábado. O que não podemos considerar é o imponderável, como a expulsão. Jogamos 80 minutos com um a menos. É de se valorizar. A expulsão mudou o jogo, que se desenhava para uma vitória tranquila. Mesmo no 11 contra a 10, dominamos a partida em todos quesitos - analisou.

Confira outras respostas do técnico Rogério Ceni, do Flamengo:

OPÇÃO POR LÉO PEREIRA NA LATERAL

Já treinamos com o Léo na função do Filipe Luís, tem boa construção de jogo e é mais alto. O que mudou o sistema foi a expulsão. Com um a menos, contra o Racing na Argentina e no Brasil (na Libertadores de 2020) não perdemos. Contra o Bahia (no Brasileirão de 2020) buscamos a virada. Hoje buscamos a classificação com um a menos. Tem algo especial.

BOLA AÉREA

O Flamengo fez bastante gols. Sofreu um gol de bola aérea nos primeiro jogos. Trabalho (esse aspecto) todos dias. Passa um pouco pelo psicológico, mas o trabalho é feito. Levantamos a altura da equipe, com três zagueiros, Arão e Pedro. Na saída do Arão, acaba saindo o gol (da LDU). Fizemos nosso melhor mais uma vez.

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