Sintonia entre Andreas e Everton Ribeiro traz bom potencial para o Flamengo na final da Libertadores

Em jogo com clima de 'teste' no Beira-Rio, Rubro-Negro que pode contar com bons atalhos para a decisão da competição, diante do Palmeiras, no dia 27. Mas faltam ajustes

Internacional x Flamengo - Comemoração Fla
Everton Ribeiro e Andreas Pereira celebram segundo gol do Rubro-Negro (Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)

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A cabeça da Nação já está em Montevidéu, na esperança do Flamengo conquistar o tricampeonato da Copa Libertadores diante do Palmeiras na decisão do próximo sábado (27). Mas a vitória do Rubro-Negro sobre o Internacional por 2 a 1, no Beira-Rio, pelo Brasileirão, sinalizou que o entrosamento entre Andreas Pereira e Everton Ribeiro é um atalho relevante que vem se solidificando na equipe.

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O começo avassalador do Flamengo expôs a qualidade de Andreas Pereira. Após roubar uma bola, o camisa 18 teve perspicácia para se desvencilhar dos marcadores e indicar o caminho a seguir. Designado para substituir De Arrascaeta, Vitinho serviu e Gabigol abriu o placar.

Andreas ainda aliou entrosamento a poder de decisão minutos depois. Assim que Everton Ribeiro fez o lançamento, o meia irrompeu entre dois marcadores e finalizou na saída de Marcelo Lomba. O fato de ter boa saída de bola, bom chute e visão de jogo são essenciais para o Rubro-Negro, em especial ao projetar um jogo decisivo.

Diante de um Internacional que hesitava defensivamente, Everton Ribeiro assumia a responsabilidade de ditar o ímpeto dos flamenguistas. A cada contra-ataque, o camisa 7 distribuía jogadas e ajudava a encontrar espaços para Michael, Vitinho e Gabigol.


No duelo do Beira-Rio, Vitinho também mostrou muita dedicação. Empolgado após ter contribuído para os dois gols do Flamengo, o atacante se apresentou para jogadas enquanto esteve em campo. Mesmo nos momentos nos quais o Colorado ganhou mais espaços, foi um dos "desafogos" da equipe e batalhou muito. Contudo, ao concluir a jogada, a afobação ainda falou mais alto em alguns momentos.

O camisa 11 e Michael (mais uma vez comprovando ser um "ciscador") deram muito trabalho ao lateral-direito colorado Saravia. Porém, ainda há ajustes a serem feitos em especial na pontaria.

Além disto, após o início eletrizante, o Flamengo deu brechas na sua defesa e permitiu que o Internacional tornasse o jogo aberto. Mesmo assim, os comandados de Renato Gaúcho já saem do "teste" para a final da Copa Libertadores, diante do Palmeiras, sabendo que há motivos para ter otimismo de sobra.

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