Em acordo com sindicato, Flamengo vai reduzir salários a fim de evitar novos desligamentos de funcionários

Acordo com o Sindeclubes não engloba os atletas do elenco profissional, com os quais a direção do Flamengo negocia uma redução dos salários durante a pandemia da Covid-19

Rodolfo Landim
O presidente Rodolfo Landim em entrevista na Sede da Gávea (Foto: Marcelo Cortes / Flamengo)

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Em acordo com o Sindeclubes (Sindicato dos Empregados em Clubes, Federações e Confederações Esportivas e Atletas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro), o Flamengo se comprometeu a não fazer novas demissões após desligar cerca de 60 funcionários na última quinta-feira. Para isso, tendo como base a MP 936, irá suspender contratos e fazer cortes em salários.

A informação foi inicialmente publicada pelo blog "Ser Flamengo". No acordo, está previsto a redução de até 25% dos vencimentos dos empregados que ganham acima de R$ 4 mil. O clube enviou um comunicado aos funcionários informados os termos.

A Medida Provisória 936, além da reudção de salário e jornada de até 25%, também permite a suspensão do contrato por 60 dias, com o clube arcando com 30% dos vencimentos e os demais 70% a cargo do Governo, pelo seguro-desemprego.

Este acordo, inicialmente, não envolverá os atletas do elenco profissional. Contudo, o departamento de futebol e direção estão em contato com os jogadores e negociam uma redução salarial diante do cenário de crise.

Em março, o balanço divulgado indicava que o clube seria capaz de absorver os impactos da crise causada pela pandemia do coronavírus, com a paralisação dos jogos, por três meses. Contudo, o Flamengo perdeu outras receitas - com a rescisão do Azeite Royal e o não pagamento da Adidas.

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