Corinthians fez consulta ao técnico Tite antes de fechar com Cuca

Treinador teria ficado chateado em recusar novo convite do Timão, mas manteve promessa feita à esposa de que não trabalharia no Brasil em 2023

Tite e Duílio
Na emblemática passagem de Tite pelo Corinthians, entre 2010 e 2013, o atual presidente do clube, Duílio Monteiro Alves, era diretor-adjunto de futebol (Foto: Daniel Augusto Jr./Ag.Corinthians)

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Antes de fechar com o técnico Cuca, a direção do Corinthians tentou novamente a contratação de Tite. Porém, o treinador voltou a recusar a investida.

O profissional teria, inclusive, demonstrado chateação por não aceitar a oferta corintiana, por conta do carinho que tem pelo clube e sabendo da necessidade que o Timão tinha em encontrar um técnico experiente, que ajustasse a equipe em campo e alcançasse resultados. Porém, ele foi fiel à promessa que fez à esposa Rosmari, de que não trabalharia no Brasil neste ano.

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No momento, o técnico que está no mercado desde a saída da Seleção Brasileira após a Copa do Mundo do Qatar, em dezembro do ano passado, está focado em estudar e buscar uma oportunidade no futebol europeu. Ainda assim, esse objetivo não foi o fator principal da recusa do treinador ao Corinthians, mas, sim, o familiar. Tite tem a sua esposa como principal escape e não se sentiria bem descumprindo uma promessa feita à pessoa que tem como principal apoiadora.

Essa não foi a primeira vez que a direção corintiana tentou a contratação de Tite. No fim do ano passado, após a saída de Vítor Pereira, quando o técnico ainda estava no comando da Seleção Brasileira, o clube alvinegro chegou a fazer contato para que o treinador voltasse ao Parque São Jorge após o Mundial, mas o convite foi recusado, já por conta da promessa feita pelo ‘professor Adenor’ à esposa para depois da competição. 

CUCA FOI PLANO B


Cuca, então, apareceu como ‘plano B’, após ser oferecido por intermediários. A acusação de crime sexual contra uma vulnerável, na década de 80, quando ainda era jogador e defendia o Grêmio, fez com que em algumas oportunidades no passado o profissional não fosse contratado. No entanto, a direção avaliou o caso e entendeu que a condenação do treinador na corte da Suíça foi por conta da ausência dele nas audiências, em que ele alega que não tomou conhecimento e não tinha recursos para comparecer. A alegação da vítima, que não reconheceu o então jogador à época, também pesou para que a diretoria corintiana contratasse o agora treinador, 36 anos depois do ocorrido.

A escolha do Corinthians por Cuca foi por conta do perfil atuante e participativo dele no dia a dia com o elenco, que se assemelha ao de Tite. A ideia foi trazer um profissional com um modelo de trabalho diferente ao que vinha sendo adotado por Fernando Lázaro, que, mesmo retirado do comando técnico corintiano, foi readequado ao cargo de auxiliar permanente.

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