Diretoria da Chapecoense fala em quitar débitos atrasados com o plantel

Na mesma entrevista coletiva, o ex-jogador Neto foi apresentado oficial com seu novo cargo de superintendente de futebol

Diretoria da Chapecoense (esq. a dir.): Michel Gazola, Mano Dal Piva, Neto e Paulo Magro
Foto: Márcio Cunha/Chapecoense

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Os problemas financeiros foram um dos principais elementos na temporada onde a Chapecoense começou chegando a decisão do estadual e terminou obtendo a negativa marca de seu primeiro rebaixamento de divisão na história.

Tentando transformar a realidade do Verdão do Oeste, a diretoria da Chape deu uma entrevista coletiva com as figuras do presidente Paulo Magro, o vice-presidente de futebol, Mano dal Piva, o gerente de futebol, Michel Gazola, e o apresentado como superintendente de futebol, o ex-jogador Neto.

Na entrevista, a ideia foi, além de afirmar que todas as decisões serão tomadas de maneira mais coletiva na atual gestão, trazer uma visão otimista do atual quadro inadimplente do clube.

Com direito a afirmação de que, nessa semana, serão apresentadas propostas de pagamento para todos aqueles que possuem alguma dívida junto ao Verdão estando ou não no atual plantel.

- Nossa diretoria está se organizando. Até sexta-feira comunicar todos os jogadores qual a proposta para quitar as pendências. Inclusive os que não estão aqui. Os que já saíram, que lutaram ano passado. Não temos nada nos queixar por falta de vontade. Foram homens mesmo com os atrasos. É um compromisso nosso, faremos uma proposta com cada um, para seguir a vida. Sabemos que devemos e vamos pagar. Só precisamos estender o prazo - disse o presidente do time catarinense.

- Não existirão erros individuais na Chapecoense. Não estou falando dentro de campo. Estou falando diretoria. A Chape fora de campo, se cometer erros, serão erros coletivos. Trabalhamos dessa forma agora. Sempre com decisões coletivas.

Em suas primeiras palavras agora do lado da direção, Neto não escondeu a emoção em viver essa nova fase na vida profissional principalmente ao relembrar os esforços que fez para retomar a rotina após a tragédia aérea de 2016:

- Conversamos bastante e o que eu posso falar é que, depois de tudo o que aconteceu, eu fico muito feliz e emocionado de estar aqui. Não que fosse uma posição que eu quisesse desde o início, eu nunca almejei algumas coisas na minha vida; as coisas vão acontecendo e a gente tem que crescer pessoalmente e profissionalmente para que outras coisas comecem a entrar na nossa vida. O meu pós-tragédia foi de muita luta pra ser um atleta, mas eu sempre entendi o lado do clube, desde o início. Eu sempre entendi que a Associação Chapecoense de Futebol está em primeiro lugar. A nossa luta é pra que ela cresça. (...) Eu quero fazer história como dirigente, podendo montar uma grande equipe, junto com todos aqui, fazer com que o torcedor volte a lotar a Arena Condá e que sejamos campeões. Isso é fantástico. isso é o que eu almejo na minha vida;

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