L! Espresso: O batismo de Jair

Luiz Fernando Gomes analisa as vaias recebidas pelo técnico do Botafogo na derrota de 2 a 1 para o Fluminense, de virada, no clássico carioca do fim de semana

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Jair Ventura é treinador do Botafogo há um ano e três meses. Tempo quase utópico na rotina do futebol nacional. Foi eleito o técnico revelação do Brasil no ano passado, comandou a bela campanha da equipe na Copa Libertadores. Mas os bons resultados de todo esse tempo e o currículo significativo não impediram que, na noite de sábado, na derrota de virada para o Fluminense por 2 a 1, no Nilton Santos, ele ouvisse os primeiros gritos de "burro" da curta e promissora carreira. Não se abalou com as manifestações:

- Virei treinador hoje. Fui batizado. Sabia que aconteceria uma hora ou outra. Mas eu gosto de chamar a responsabilidade. É mais que normal. Pelo nosso jogo de hoje eles têm que xingar bastante - admitiu.

Jair gesticulou como sempre, mexeu mal como é raro. Suas substituições não deram efeito e não seguraram o Tricolor. Ouvir gritos de burro, de fato é normal. Mas nem sempre justo na vida dura dos treinadores. A linha, para eles, e sempre tênue entre o céu e o inferno. E não é por acaso que 24 já perderam o emprego nesse Brasileirão. Protestos à parte, o botafoguense está longe disso. Seu crédito é imenso. E a maneira como reagiu mostra que, mesmo fora do campo, ele cresce a cada dia. Deixou de ser promessa, já é realidade.

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