Aos 17 anos, Gabrielly Louvain é arma do Botafogo no Brasileirão A-2
Meia-atacante é nome constante entre as convocadas para a Seleção Brasileira Sub-17 e também atua no time adulto do Glorioso, que estreia, na Série A-2 contra o Real Brasília
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Aos 17 anos, a meia-atacante do Botafogo Gabrielly Louvain, é a principal esperança da equipe para estreia no Campeonato Brasileiro Feminino A-2, neste domingo, às 15h, no CEFAT, contra o Real Brasília. Considerada uma joia pela comissão técnica, Gaby é nome certo nas convocações da Seleção Brasileira sub-17. A jogadora, que também atua no time adulto do Alvinegro, foi a primeira a ser chamada para atuar pelo time nacional, em outubro do ano passado, apenas sete após a reestruturação do futebol feminino no clube. Em 2020, o objetivo é conquistar o acesso à divisão de elite do esporte.
A convocação foi motivo orgulho no Glorioso, que ostenta o título de clube que mais cedeu jogares à Seleção Brasileira masculina na história. Gabrielly deu os primeiros toques na bola, os 9 anos, em uma escolinha de futebol masculino, em Cabo Frio, sua cidade natal. Antes de atuar pelo clube de General Severiano passou pelo Vasco da Gama. Em entrevista exclusiva ao LANCE!, ela agradeceu o apoio da família.
– Tudo vem acontecendo muito rápido mesmo, principalmente do ano passado para cá. Olhando pra trás vejo que valeu a pena todos os sacrifícios que fiz. Não foi fácil chegar até aqui, passei muitas dificuldades e trabalhei muito para conquistar o meu lugar. Me sinto realizada em poder trazer esse orgulho pra minha família, que sempre foram a base de tudo e nunca me deixaram desistir desse sonho.
Em 2019, o Botafogo teve uma das piores campanhas da Série A-2, com apenas um ponto conquistado em cinco partidas disputadas na fase de grupos. Com uma equipe mais competitiva e a chegada de jogadoras experientes , o Glorioso espera garantir um lugar na Série A de 2021.
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Confira outras respostas de Gabrielly Louvain:
Você acha que, justamente por estar sempre na seleção, vai sofrer algum tipo de marcação mais forte das adversárias. Como trabalhar a parte psicológica para isso?
De certa forma, estar sempre na seleção me torna uma pessoa " mais visada ", porém, acho que não seria um fator para que minhas adversárias cheguem com uma marcação mais forte, entretanto, caso venha a ser, vou trabalhar cada vez mais firme para superar esses obstáculos.
O futebol feminino está em uma evolução exponencial. Com qual jogadora você acha que seu futebol se assemelha e quem é sua inspiração - dentro ou fora de campo?
São muitas inspirações. Todas elas colaboraram para evolução do futebol feminino. Tenho carinho por todas mas não posso deixar de citar a Marta. Ela é um ícone mundial, inspiração para todas meninas que sonham em ser jogadoras. Só tenho a agradecer por tudo que ela já fez. E agora quero construir meu próprio nome, meu estilo de jogo como Gaby Louvain e dar continuidade a esse legado virando no futuro uma referência para as novas gerações.
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