Há sete semanas no São Paulo, Ceni mira fechar Brasileiro com 7 vitórias em 13 partidas sob o seu comando

Após quatro triunfos, três empates e três derrotas nesta sua segunda passagem à frente do Tricolor, técnico terminará ano com 61,53% de aproveitamento se ganhar últimos três jogos

Palmeiras x São Paulo - Rogério Ceni
Ceni em vitória sobre o Palmeiras neste Brasileiro: diferentes metas em reta final (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)

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Anunciado como novo técnico do São Paulo no dia 13 de outubro, quando foi oficializado no cargo pouco mais de duas horas após a confirmação da demissão de Hernán Crespo pelo clube, Rogério Ceni completa nesta quarta-feira sete semanas no comando do Tricolor. E já naquele dia 13 ele dirigiu um treino à noite no estádio do Morumbi, onde 24 horas depois esteve à frente do  time que ficou no 1 a 1 com o Ceará pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro.

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A partir daquela reestreia, o treinador conduziu a equipe em um total de dez partidas, nas quais contabilizou quatro vitórias, três empates e três derrotas, um aproveitamento de 50% dos pontos neste período. E se conseguir levar os seus comandados a ganhar os últimos três jogos desta campanha no torneio nacional, o ídolo são-paulino fechará o ano com sete triunfos em 13 confrontos e conquistará 61,53% dos 39 pontos em disputa nesta série de duelos.

Em sua primeira passagem pelo comando do São Paulo, que durou apenas seis meses em 2017, o ex-goleiro somou 14 vitórias, 13 empates e 10 derrotas em 37 jogos, um aproveitamento de 49,54%, muito próximo ao seu atual, mas que ainda não pode servir como comparativo de desempenho porque Ceni não completou nem dois meses nesta nova trajetória como treinador são-paulino.

Assim, se o Tricolor ganhar do Grêmio no jogo desta quinta-feira, às 20h, em Porto Alegre, e depois bater Juventude, na segunda, no Morumbi, e América-MG, no dia 9 de dezembro, em Belo Horizonte, o técnico já somará, em menos de 60 dias, metade das 14 vitórias que obteve em um semestre em 2017.

Hernán Crespo, por sua vez, foi demitido dois dias após um empate por 0 a 0 com o Cuiabá, na Arena Pantanal, onde encerrou a sua passagem com 24 triunfos, 19 empates e 10 derrotas em 53 partidas, alcançando 57,23% dos pontos disputados. E no período teve como maior feito o título do Campeonato Paulista, no qual o clube quebrou um jejum de 16 anos sem troféus estaduais. 

DIFERENTES POSSÍVEIS OBJETIVOS EM MEIO A UMA CRISE

Já para Ceni, o primeiro grande objetivo a cumprir nesta reta final do Brasileirão é livrar de vez o São Paulo do risco de rebaixamento à Série B. Após atingir esta meta, o time passará a focar exclusivamente a conquista de uma possível vaga na Copa Libertadores ou ao menos de um posto na Copa Sul-Americana.

Estas alternativas acima são consideradas modestas para um time que antes chegou a ser cotado como um dos protagonistas e até candidato ao título do Brasileirão, status que ganhou após derrotar o forte e rico Palmeiras na decisão do Paulistão. Porém, estas possibilidades podem ser vistas também como  "consolos" a serem valorizados por um clube que atravessa grave crise financeira. E que acaba de ver o seu Conselho Fiscal alertar que é "urgente" a necessidade de o clube vender jogadores na próxima janela de transferências para conseguir começar a reduzir as suas dívidas e ser sustentável em 2022.

Em meio a este cenário preocupante, o São Paulo ocupa hoje a 12ª posição do Campeonato Brasileiro, com 45 pontos, cinco à frente do Bahia, que na noite da última terça-feira passou a encabeçar a zona de rebaixamento, em 17º lugar, depois que o Juventude bateu o Red Bull Bragantino por 1 a 0, rebaixou o Sport para a Série B com o resultado e saltou para a 14ª colocação, com 43 pontos. 


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