Rueda dá prazo para equilibrar a situação financeira do Santos

Presidente acredita que precisará de seis a nove meses para respirar mais aliviado no clube

Andrés Rueda
Andrés Rueda enfrenta problemas financeiros no Santos (Crédito: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/SantosFC)

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O presidente santista Andrés Rueda abriu o jogo sobre a situação financeira do Santos mais uma vez. Depois de explicar o momento do clube ao Conselho Deliberativo, o mandatário deu entrevista ao programa De Olho no Peixe, da Rádio Nova FM, e deu prazo de seis a nove meses para dias melhores no clube. Além disso, Rueda acredita que as dívidas não estarão 100% quitadas ainda na sua gestão.

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- Para você ter um equilíbrio financeiro... não será nesta gestão que vai se chegar a um resultado completamente zerado. Agora a gente pretende, sim, de uma maneira a curto, médio prazo, poder ter uma velocidade mais tranquila do que está hoje. Muito coisa está sendo resolvida a curtíssimo prazo, sanadas. Acredito não vai estar zerado nesta gestão, agora vai estar bem encaminhado, em uma situação bem mais confortável. Em seis ou nove meses a gente vai poder respirar mais tranquilo - afirmou Andrés Rueda.

O presidente esteve no CT Rei Pelé na quinta-feira e se reuniu com os líderes do elenco do Santos para uma conversa sobre o momento do clube. Na conversa, o presidente procurou dar forças para o elenco para a reta final do Campeonato Brasileiro. Além de passar uma posição sobre o atraso no pagamento dos salários de janeiro e apresentar a real situação financeira do clube e as medidas que a nova diretoria pretende adotar para acertar as pendências e evitar futuros atrasos.

- Nossa dívida é muito grande e cada vez que você mexe aparece mais dívida. O componente muito em juros dos contratos dos Santos são muito agressivos, contratos com multas altíssimas, juros altos. Então, até equacionar isso, o Santos levar um bom tempo - concluiu o dirigente.

Um dos problemas é a dívida com a Doyen Sports. O clube não pagou a última parcela de 5 milhões de euros (R$ 23,5 milhões pela cotação da época) do acordo por dívidas de gestões antigas, como da contratação de Leandro Damião, que tinha vencimento em setembro do ano passado. De acordo com o relatório do Conselho Fiscal do Peixe, a Doyen cobrou a multa prevista em contrato e isso elevou a dívida para 15 milhões de euros.

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