Federação Pernambucana de Futebol suspenderá competições de base em 2020

Iniciativa devido a pandemia do novo coronavírus foi comentada pelo presidente da entidade, Evandro Carvalho

Federação Pernambucana de Futebol
Foto: Divulgação/Federação Pernambucana de Futebol

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Por questões sanitárias e também de ordem legal, o presidente da Federação Pernambucana do Futebol (FPF), Evandro Carvalho, afirmou em palavras ditas ao 'Diario de Pernambuco' que não haverá competições das categorias de base organizadas pela FPF em 2020.

- Já acertamos que só vamos ter as Séries A1 e A2. Já estamos com uma dificuldade enorme de fazer esses dois campeonatos, imagina organizar sub-15, sub-17 e sub-20. Está 100% definido que não vai ter. Até porque são atletas menores de idade e existe um problema legal muito sério. Seria preciso a autorização de todos os pais, do juizado. Base é muito complicado com a questão de saúde. Seria preciso, a realização de outros exames, além da Covid-19 - apontou o dirigente.

O futebol feminino foi colocado pelo mandatário do futebol de Pernambuco como estando em uma situação de "espera" para a melhora do cenário, não estando descartada a sua realização:

- Se as coisas melhores de tal jeito que fique tudo solucionado, a gente pode fazer. Mas vendo o problema como está agora, a previsão é fazer só as Séries A1 e A2. O feminino, se melhorar alguma coisa, a gente consegue fazer.

Evandro ainda ressaltou que, mediante o cenário do vírus em âmbito nacional, ele não enxerga maiores possibilidades de que outras federações regionais consigam tomar atitudes diferentes da FPF. Assim, a "esperança" para o futebol de base no país seriam os torneios nacionais mediante a capacidade de atração de investimento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

- Eu acho que nenhuma federação vai organizar competições de base esse ano. Porque vai ser um esforço e um gasto inimagináveis, quando se pode concentrar isso no futebol profissional e deixar a base para o próximo ano, com as competições ampliadas. O foco agora é com o futebol profissional. Se dissipar muito, atrapalha. As despesas já serão enormes. Já a CBF é outra realidade. Porque mesmo nas competições de base ela consegue patrocinadores que podem injetar recursos. Mas nos estados não têm nada disso. Tudo é a federação que paga. É outra realidade - contou. 

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