Quebrar o jejum e o retrospecto ruim: as metas do Flu na Copinha 2020

Pentacampeão, Tricolor não conquista a competição desde 1989, chegando a final pela última vez em 2012. Geração atual mostra potencial e pode mudar esse panorama 

Eduardo Oliveira
Eduardo Oliveira é o técnico responsável por quebrar a incômoda escrita (Foto: Divulgação/Fluminense)

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Após golear o Socorro-SE por 5 a 0 na primeira rodada, o Fluminense volta a campo neste domingo pela Copa São Paulo de Futebol Júnior. O adversário é o Vilhenense-RO, que estreou com derrota para o Ituano, por 1 a 0. O Tricolor é o franco favorito para avançar como líder do grupo e um dos cotados para ser o campeão da competição, porém o favoritismo não vem se confirmando nas últimas edições.

Pentacampeão da Copinha, o Fluminense é o segundo com mais títulos, ficando atrás apenas do Corinthians, que possui o dobro de conquistas. No entanto, o Tricolor não vence a competição desde 1989. A última campanha digna de sua história foi em 2012, quando perdeu a decisão para o Corinthians, por 2 a 1. A geração contava com Marcos Júnior, atualmente no Yokohama Marinos, do Japão, e Fabinho, volante do Liverpool.

Desde então teve desempenho condizente com o que representa para a Copinha apenas em 2014, saindo na semifinal, ao perder mais uma vez para o Corinthians, por 2 a 1. Nos outros anos, não foi nada bem. Em 2013 e 2016 caiu na segunda fase, 2015 foi eliminado nas oitavas de final, 2017 e 2019 deixou a competição na terceira fase e em 2018 sequer passou da fase de grupos.

Além de não conseguir avançar para as fases mais agudas, o Fluminense vem encontrando dificuldades em promover os jogadores que disputaram a Copinha. No ano passado, o Tricolor foi eliminado para o Audax ao perder por 1 a 0. O time titular foi formado por Heitor; Calegari, Higor, Geovani e João Vitor; Nascimento, Resende e Martinelli; Leandro Spadacio, Samuel e Dudu. Nenhum deles foi utilizado na equipe principal.

Em 2018, o volante Caio foi o único promovido para os profissionais, tendo algumas oportunidades com o técnico Abel Braga. Entretanto, na temporada passada o jogador disputou apenas três partidas e, fora dos planos, foi emprestado até dezembro para o Atlético-GO. Evanilson, que também disputou a Copinha naquele ano, se destacou na categoria sub-20 apenas em 2019, estreando no time principal na reta final do Brasileiro.

O atacante tem o futuro incerto no Tricolor, já que assinou um pré-contrato com o Tombense-MG. No atual elenco dirigido pelo técnico Odair Hellmann, apenas Mascarenhas e Frazan disputaram a Copinha. A lista poderia ser um pouco maior caso Daniel e Wellington Nem renovassem com o Fluminense. O meia, que jogou a edição 2015, está atualmente defendendo as cores do Bahia. Já o atacante retornou ao Shaktar Donetsk.

FUTURO PROMETE SER DIFERENTE

Odair Hellmann já garantiu que vai observar atentamente os jogos do Fluminense na Copinha. O treinador deve ter gostado de ver a estreia dos Moleques de Xerém, que goleou o Socorro-SE por 5 a 0. Diversos jogadores da equipe integraram o elenco principal em 2019. São os casos do goleiro Marcelo Pitaluga, o lateral/volante Calegari, o zagueiro Luan e o volante André.

Lucas Ribeiro, mais conhecido como Macula, autor do gol mais bonito da partida, já disputou dois jogos nos profissionais, ambos em 2018: um com Abel Braga e outro com Marcelo Oliveira. Além dos citados, o Fluminense acredita bastante no potencial do volante Martinelli, um dos destaques da base nos últimos anos e do meia-atacante Wallace, que surgiu na equipe sub-17 ao lado de João Pedro e Marcos Paulo. O jogador até poderia ter tido uma chance entre no time principal, só que uma grave lesão no joelho adiou a possibilidade.

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