Fluminense encontra time-base com ajustes de Diniz, mas terá que lidar com saída de Luiz Henrique

Técnico do Fluminense fez rodízio de jogadores por um tempo e parece ter encontrado time-base; clube tem três vitórias consecutivas com a mesma escalação

Botafogo x Fluminense - Diniz e Caio Paulista
(Marcelo Gonçalves/Fluminense FC)

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O Fluminense cravou a terceira vitória consecutiva no último domingo, em clássico contra o Botafogo. Depois de oscilar nas semanas que se passaram, o time de Diniz finalmente voltou a engatar no Brasileirão e entrou no G6. Embora as partidas tenham sido por competições diferentes e contra adversários em fases distintas, os triunfos têm um aspecto em comum: a escalação do professor, que parece ter encontrado um time-base. 

Quando ainda estava no início do trabalho, Diniz procurou fazer mudanças em setores que não rendiam mais como o esperado. Na lateral-esquerda, testou Yago Felipe, Pineida, mas foi Caio Paulista que teve mais amplitude na função. No Clássico Vovô, foi importante para adiantar lances em velocidade e buscar os companheiros do meio. Contudo, Cris Silva estava lesionado e deve voltar em breve, uma vez que já iniciou o trabalho de transição. 

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No meio-campo, o técnico também promoveu um rodízio até encontrar a fórmula ideal. Logo de cara, PH Ganso já foi incorporado à titularidade. Entre os volantes, chegou a escalar Wellington em alguns jogos, mas não foi com o experiente jogador que o esquema foi repetido. Antes reserva, Nonato ganhou chance nos últimos três jogos e, mesmo não tendo regularidade todas as vezes, compõe melhor com André. 

Porém, o aproveitamento não tem sido de 100%. Ainda que crie bastante, o ataque tem se mostrado infértil. Também é o setor que menos sofreu alterações de Diniz, mas bem ou mal tem dado conta do recado. Ainda assim, são muitas chances criadas para poucos gols feitos nos últimos jogos.

A saída de Luiz Henrique também representará um baque, pelo menos no primeiro momento. O garoto, que foi vendido para o Real Bétis (ESP), era um dos pilares da construção de jogadas. De qualquer forma, Matheus Martins é mais um Moleque de Xerém que vem em uma crescente.

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Em outra posição, John Kennedy também voltou a atuar no profissional e, como a última temporada mostrou, tem muito a oferecer à ofensividade. Allan, que foi apresentado na última semana, é mais um que em breve irá contribuir para a dinâmica do Flu. 

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