Tango? Vinho? Pelé ou Maradona? Rodriguinho revela preferências e se prepara para ‘pancadas’ na Copa

Artilheiro do Timão na temporada, com oito gols, meia conta suas preferências e vê Corinthians preparado para ter um bom resultado contra o Independiente, na Argentina

Rodriguinho posou para a foto no estádio do Independiente
Guilherme Amaro

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Autor dos últimos quatro gols e artilheiro do Corinthians na temporada, com oito, Rodriguinho é novamente a esperança para o Timão nesta quarta-feira, às 21h45, contra o Independiente (ARG), pela terceira rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. O meia acredita que a equipe está preparada para voltar com um resultado positivo para o Brasil.

Além de analisar a partida que será disputada no Estádio Libertadores de América, em Avellaneda, Rodriguinho contou suas preferências em assuntos que remetem à Argentina. Bastante descontraído durante a entrevista exclusiva ao LANCE! no hotel onde a delegação está hospedada em Buenos Aires, ele disse que está "aprendendo" a degustar vinho, não sabe dançar tango (embora sua namorada seja bailarina) e acha que Pelé é o rei do futebol.

Gosta de tango? Sua namorada é bailarina, já dançou com ela?
Tango estou fora (risos), deixa que ela dança lá, porque comigo não vai me pegar, não. Tango, não. A gente dança outras coisas, como um forró, um sertanejo... Até dá para brincar. Ela deve saber, trabalha com isso. Tenho certeza de que ela vai bem, mas se depender de mim não vai ter jeito.

Qual é seu ritmo preferido?
Eu sou muito eclético, gosto de muita coisa mesmo. Mas tango não seria minha primeira opção (risos).

Gosta de vinho?
Estou aprendendo a gostar agora de vinho, a degustar. Não era muito a minha praia, não. Mas para um jantar romântico é legal, é bacana.

Na Argentina o rei é o Maradona, e no Brasil é o Pelé? E para o "Reidriguinho", quem é o rei do futebol?
Para mim é o Pelé, sem dúvida. Acho que nenhum brasileiro tem dúvida quanto a isso, fica mais na rivalidade entre os países, eles defendem o deles e nós defendemos o nosso. Mas Pelé é quase uma inanimidade no mundo.

Tem algum ídolo?
Tenho vários. No esporte em geral tem o Ayrton Senna, Roger Federer... No futebol eu tenho o Ronaldinho Gaúcho, o Zidane, que são caras que eu vi jogar e foram meias. Lógico que não tem comparação com os caras, mas gostava de ver jogar e admirava bastante.

Mas tem alguém em quem você se espelha para jogar?
Hoje em dia não. Admiro ver grandes atletas, mas esses caras foram referência para mim quando eu era mais novo.

Agora falando sobre o jogo, você tem alguma preparação especial por ser Libertadores?
Como estamos jogando nessa forma sem centroavante e eu estou mais avançado, tenho que jogar de costas, tomando pancada (risos)... Estou preparado. Tenho que me manter frio para não revidar as pancadas e nem cair em provocações. Até porque já aprendi no jogo da Sul-Americana no ano passado (contra o Racing, quando o Corinthians foi eliminado), que acabei entrando meio imprudente em uma bola e fui expulso. Não quero que isso aconteça nunca mais. Tenho que estar bem atento e concentrado no jogo para que nada tire o foco da nossa vitória.

O que mudou do Rodriguinho daquele jogo contra o Racing para esse contra o Independiente?
Não mudou muita coisa, sou o mesmo, mas com esse cuidado. Aquele lance foi involuntário, quem me conhece sabe que não sou de fazer aquilo. Foi uma infelicidade que aconteceu. Agora é tomar cuidado para que não se repita. É só manter a cabeça no lugar, com a cabeça fria que tudo vai dar certo.

Você já foi protagonista em Paulista e Brasileiro. Se cobra pela Libertadores?
Lógico que é um título que todos nós queremos. Para mim seria fantástico ter uma Libertadores pelo Corinthians, é uma coisa que todo torcedor quer. Mas é um campeonato muito difícil, muitos times bons vão brigar, e vamos fazer nossa parte da melhor maneira possível. É um título que todo mundo quer. Aqui tem jogadores que já ganharam, e deve ser um gostinho muito bom, quero experimentar também.

O Independiente tem o apelido de Rei de Copas por causa dos títulos. Entre o Reidriginho e o Rei de Copas, quem vai se dar melhor?
Tomara que seja a gente, né?! (risos) O time todo tem de estar em uma noite boa, precisamos estar concentrados, porque vai ser um jogo duro. Estamos preparados para levar uma boa vantagem para o Brasil.

O que o Corinthians precisa fazer para sair com um bom resultado?
A equipe corresponde muito bem nesses jogos de pressão e difíceis, gostamos desses jogos, porque nos adaptamos muito bem e somos fortes defensivamente. O adversário vai ter que sair para o jogo, então vamos ter mais espaços para contra-atacar e segurar a bola na frente. Estamos confiantes. Sabemos que não vai ser fácil, mas temos totais condições de sair com um resultado para nos manter em uma boa colocação.

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