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Além do Palmeiras, Abel luta para acabar com jejum de Mundial dos técnicos portugueses

Comandante pode ser primeiro luso a conquistar uma competição de nível mundial

Abel Ferreira treino Palmeiras
imagem cameraHistória de Abel vai além do Verdão e pode colocá-lo na história do futebol de seu país (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 12/02/2022
00:08
Atualizado em 12/02/2022
07:00

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Além de um troféu inédito para o Palmeiras, Abel Ferreira pode quebrar um paradigma particular caso vença o Chelsea às 13h30 (de Brasília) deste sábado (12), na final do Mundial de Clubes.

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Caso vença o clube inglês, Abel se tornará o primeiro português a conquistar um título mundial como treinador na história.

Apesar de estarem altamente conceituados no atual cenário futebolístico, os comandantes lusos nunca atingiram tal feito.

Se contar a época em que o Mundial de Clubes era disputado somente com um duelo entre os vencedores de América do Sul e Europa, nas duas vezes em que foi campeão o Porto, único time português a alcançar a glória, tinha técnicos estrangeiros.

Em 1987, no duelo em que superou o uruguaio Peñarol, conhecido pelas péssimas condições climáticas, com muita neve, o comandante portista no Japão era o croata Tomislav Ivić.

Já em 2004, José Mourinho até estava no banco dos Dragões na conquista da Liga dos Campeões, mas saiu após o feito para assumir justamente o Chelsea. No seu lugar assumiu o espanhol Victor Fernandez, campeão sobre os colombianos do Once Caldas na última edição da competição disputada no formato. de jogo único entre os dois continentes mais bem-sucedidos no futebol mundial.

Mourinho abriria mão de disputar o Mundial de Clubes de novo em 2010. Na ocasião, foi bicampeão da Champions pela Inter de Milão, mas saiu após o título para assumir o Real Madrid.

Outro clube português que ganhou a principal competição de clubes do Velho Continente, o Benfica perdeu as duas decisões de Mundial que fez, em 1961 e 1962, ante Peñarol e Santos, respectivamente. Mas não faria diferença, afinal nas duas disputa estava no banco de reservas o húngaro Béla Guttmann, que teve passagem pelo São Paulo nos anos 1950. 

O único português teve de fato uma chance como a de Abel agora foi justamente Jorge de Jesus, que perdeu a decisão de 2019 com o Flamengo para o Liverpool.

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