Clube alemão encerra contrato de patrocínio com estatal russa após 15 anos de parceria
Maior empresa de exportação de gás natural do mundo, a Gazprom é uma das principais parceiras da Uefa
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Após inicialmente suspender o contrato com a Gazprom, empresa estatal russa do ramo de energia, o Schalke 04, tradicional clube alemão, anunciou nesta segunda-feira (28) a rescisão total do contrato com a companhia.
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Na última quinta-feira (24), dia em que iniciaram os conflitos entre Rússia e Ucrânia, o clube anunciou a paralisação da parceria e a retirada do nome do patrocinador das camisas. Agora, o fim de vez com a maior empresa de exportação de gás natural do mundo, após 15 anos de contrato.
Através do um comunicado oficial, o Schalke noticiou aos seu torcedores sobre o rompimento com a empresa russa:
- A diretoria do FC Schalke 04 decidiu, com a aprovação do conselho fiscal, encerrar prematuramente a parceria entre FC Schalke 04 e Gazprom. A plena capacidade financeira do clube mantém-se inalterada após esta decisão - escreveu o Schalke.
Der Vorstand des FC Schalke 04 hat mit Zustimmung des Aufsichtsrates beschlossen, die Partnerschaft zwischen dem #S04 und #GAZPROM vorzeitig zu beenden.
— FC Schalke 04 (@s04) February 28, 2022
Weitere Infos folgen in Kürze. pic.twitter.com/0Xk3TLty0I
Na semana passada, o Schalke informou que a parceria estava sendo interrompida devido aos 'acontecimentos recentes'.
A Gazprom é a maior empresa russa do ramo de energia e também a maior exportadora de gás do planeta, sendo fornecedora fundamental para diversos países europeus com economia forte. A gigante é patrocinadora do Schalke desde 2007 e tem outros investimentos importantes no futebol europeu, também sendo uma parceira antiga da Uefa, a ponto de patrocinar a Liga dos Campeões.
ENTENDA O CASO
Desde 2014, a região de Donetsk se declarou independente da Ucrânia e por conta dos conflitos geopolíticos, o Shakhtar teve que deixar a cidade de origem e atuar em Kiev. O mesmo acontece com a região de Luhansk. Na última segunda-feira, Vladimir Putin, presidente da Rússia, reconheceu a independência das duas províncias.
Nesta quinta-feira, a Rússia decidiu invadir militarmente a Ucrânia com o argumento de que está atuando em defesa das reivindicações territoriais. No entanto, há pouco esclarecimento se a nação de Putin busca apenas garantir a soberania de Donetsk e Luhansk ou se planeja se expandir territorialmente.
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