Nomes são definidos e comissão avaliará impeachment de Pedro Abad

Comissão para Assuntos Disciplinares será responsável por dar sequência ao processo de impeachment contra Abad. Nomes escolhidos geram reclamações por parte da situação

Pedro Abad - Fluminense
Processo de impeachment contra Pedro Abad segue seu rito no Conselho (Foto: MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC.)

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O processo de impeachment contra Pedro Abad segue seu rito dentro do Conselho Deliberativo do Fluminense. Após o presidente do Conselho Deliberativo, Fernando Leite, notificar oficialmente o atual mandatário nas últimas semanas e receber a sua defesa, a comissão de assuntos disciplinares foi nomeada oficialmente e se prepara para emitir o seu parecer.

A Comissão para Assuntos Disciplinares é formada por cinco conselheiros e analisará a admissibilidade do processo. Serão ouvidos os argumentos favoráveis ao impeachment em contraponto a defesa feita por Abad. Após esses fatos, a comissão elaborará um relatório com decisão favorável ou contrário ao seu prosseguimento. Os nomes escolhidos foram:

- Ricardo Tadeu Bessa Mattos (Presidente)
- José Carlos Fernandes da Costa (Relator)
- Nilton Gibaldi Filho
- Paulo Horácio de Oliveira Delphim
- Paulo Roberto Moura de Miranda

Caso o andamento do processo seja aprovado, uma sessão extraordinária do Conselho Deliberativo será marcada para votar o parecer. Caso seja reprovado, o processo deverá ser arquivado. No entanto, mesmo com parecer solicitando arquivamento, o presidente do Conselho Deliberativo pode decidir levar a questão para a plenária. A informação foi divulgada inicialmente pelo "NETFLU" e confirmada pelo LANCE!.

Pelo lado da oposição, a reclamação maior é pela centralização dos assuntos conduzidos por Abad, além da pouca abertura com outros os membros do Conselho. Pelo lado da situação, a escolha dos nomes da comissão foi vista como uma "canetada", sem refletir o equilíbrio de forças do Conselho atual. A reclamação se estende também à montagem das demais comissões, como a de assuntos estatutários.

Para o processo de impeachment ser aprovado pelo Conselho, o estatuto exige quorum mínimo de 150 conselheiros e 2/3 dos votos dos presentes. São 216 conselheiros atualmente (dois faleceram recentemente) e, como Abad conta com apoio da Flusócio e dos Esportes Olímpicos - que compõe grande parte do Conselho Deliberativo - a chance de impeachment é vista como difícil. 

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