Sete jogos, pressão e sequência cheia no Brasileirão: o outubro do Botafogo

Com três derrotas em três jogos no segundo turno, equipe comandada por Eduardo Barroca terá que se recuperar convivendo com série de sete partidas em 25 dias

Bahia x Botafogo
Botafogo vem de três derrotas seguidas no Brasileirão (Foto: Vítor Silva/Botafogo)

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Setembro foi um mês para esquecer. Apesar do bom começo, com a vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-MG, o Botafogo caiu de produção e, acumulando quatro partidas sem vencer - sendo três derrotas seguidas, todas no segundo turno -, vive o pior momento desde a chegada de Eduardo Barroca. A questão pode ficar ainda mais complicada, já que outubro promete ser um mês de muitos jogos e pouco tempo para treinamentos.

O Botafogo fará sete partidas em outubro, todas pelo Campeonato Brasileiro, que terá mais compromissos nos meios de semana. Esta sequência terá de ser encarada em 25 dias, o que dá uma média de um jogo oficial a praticamente três dias e meio de diferença. Internamente, a comissão técnica do Alvinegro tem ciência que não será possível realizar grandes sessões de treinamentos e muitas preparações para partidas terão de ser feitas por meio da conversa.

Os compromissos são tantos que o Botafogo terá apenas uma semana livre em outubro, na ocasião entre a partida contra o CSA, no dia 21, e o duelo diante do Grêmio, no dia 26. Se após o término da Copa América os dias cheios para treinamentos eram comuns, agora ficarão cada vez mais raros. Com dúvidas em cima do desempenho da equipe na temporada, este fator pode ser prejudicial, a não ser que Eduardo Barroca encontre rápidas respostas.

Bahia x Botafogo
Botafogo teve dificuldades em setembro (Foto: Vítor Silva/Botafogo)

Na segunda página da tabela, o Botafogo terá dois duelos essenciais para as pretensões de garantir uma vaga na Copa Sul-Americana e a tranquilidade no Campeonato Brasileiro logo de início. O Alvinegro enfrentará, em sequência, Fluminense, no dia 6, e Goiás, no dia 9. Respectivamente, 16º e 11º colocados.

Após esses compromissos contra equipes com uma zona de colocação similar no Campeonato Brasileiro, o Botafogo terá contato com uma "montanha russa" de adversários. Em ordem, Palmeiras, Vasco, CSA, Grêmio e Cruzeiro. Um candidato ao título, um que briga por uma vaga na Taça Libertadores, um com o objetivo de se afastar de vez da zona de rebaixamento e outros dois com as últimas quatro posições da tabela em plena evidência. 

Se o segundo turno começou ruim para o Botafogo, a sequência da equipe para tentar recuperar o caminho das vitórias promete ser ainda mais complicada. Além dos resultados inesperados, a pressão da torcida e de pessoas do próprio clube em cima do trabalho de Eduardo Barroca aumentou e outubro será fundamental para a manutenção do treinador no Alvinegro.

> O DIA A DIA DO BOTAFOGO

PARTIDAS DO BOTAFOGO EM OUTUBRO
06/10: Botafogo x Fluminense - 16h - Estádio Nilton Santos (23ª rodada)
09/10: Botafogo x Goiás - 19h15 - Estádio Nilton Santos (24ª rodada)
12/10: Palmeiras x Botafogo - 21h - Allianz Parque (25ª rodada)
16/10: Vasco x Botafogo - 21h30 - São Januário (26ª rodada)
21/10: Botafogo x CSA - 20h - Estádio Nilton Santos (27ª rodada)
26/10: Grêmio x Botafogo - 17h - Arena do Grêmio (28ª rodada)
30/10: Botafogo x Cruzeiro - 17h - Estádio Nilton Santos (29ª rodada)

> CONFIRA A TABELA DO CAMPEONATO BRASILEIRO

SETEMBRO JÁ É PASSADO
O Botafogo fez cinco jogos em setembro, com uma vitória, um empate e uma derrota. Apesar do bom começo, com o triunfo sobre o Atlético-MG, em casa, a equipe não seguiu a boa fase e teve uma queda de rendimento, acumulando atuações pouco criativas e preocupação em relação ao futuro do Alvinegro no futuro do Campeonato Brasileiro.

Setembro foi o segundo pior mês de Eduardo Barroca como treinador do Botafogo. O nono mês de 2019 deu um aproveitamento de 26,6% ao clube de General Severiano, ficando atrás apenas de julho, com 6,6%, quando o Glorioso fez cinco partidas, com um empate e quatro derrotas.

O melhor mês do técnico à frente do Alvinegro continua sendo maio, seu primeiros 30 dias "inteiros" no Botafogo. Na época, a equipe acumulou 71,4% de aproveitamento, com cinco vitórias e duas derrotas em sete jogos feitos. De lá para cá, estes números ainda não voltaram a se repetir.

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