Rodriguinho é apresentado no Bahia e brinca com negociação ‘arrastada’
Atleta garante que 'estava nessa luta há muito tempo', em referência a se desvincular do Cruzeiro para acertar contrato até 2022 com o Esquadrão
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No mesmo dia em que foi anunciado em caráter oficial no Bahia, o meia Rodriguinho foi apresentado como mais um reforço do Esquadrão para a temporada 2020. Logo na sua primeira entrevista, o jogador, de 31 anos, mostrou que estava tão de bom humor quanto o clube, que fez a oficialização da sua chegada usando uma música do homônimo vocalista do grupo de pagode 'Os Travessos'.
Após ser perguntado sobre a rapidez do processo para a sua chegada e apresentação, Rodriguinho revelou brincando que, nos bastidores, as tratativas estiveram longe de transcorrer com tal velocidade.
- Foi rápido pra vocês, pra mim não foi (risos). A gente está nessa luta faz um tempo... mas a gente conseguir guardar esse segredo, nada foi vazado para mantermos as conversas mais tranquilas, fico feliz de estar chegando aqui. Já joguei com o Jadson, Clayson, Douglas, Juninho Capixaba, ex-companheiros que agora voltam a serem companheiros. Me adaptar acho que não vai ser um problema, o grupo parece ser muito unido, fechado.
Sobre as principais justificativas para a sua opção pelo Tricolor, o meio-campista entende que as condições acertadas no contrato, bem como toda a estrutura do clube, mostraram-se como fatores decisivos, sem se furtar de comentar, também, sobre as dificuldades que viveu em 2019 no Cruzeiro principalmente na questão física:
- O Bahia tem um poder econômico bem interessante no momento, uma estrutura muito boa, time competitivo, um treinador de respeito, me deu mais estabilidade na carreira agora com um contrato de dois anos com opção de renovação por mais um. Agora sou pai de família, tenho uma certa idade também. O projeto de crescimento para os próximos anos me trouxe pra cá também e pelo Bahia ser o maior do nordeste também me convenceu a vir.
- É uma pergunta quase inevitável. Sofri um pouco com a coluna ano passado, mas já superado. Foi difícil porque jamais tinha passado por isso na carreira, ficar tanto tempo sem jogar, em uma lesão que não é comum para atletas. Aproveito para agradecer ao departamento médico do Cruzeiro que cuidou de mim e ao médico que me operou. Graças a Deus estou curado, bem, motivado para chegar aqui e poder me preparar bem para estar no meu auge e ajudar o Bahia a conquistar os objetivos que desejamos - acrescentou.
A responsabilidade de atuar com a camisa 10 do Bahia e a melhor forma de ser aproveitado pelo técnico Roger Machado também foram elementos respondidos por Rodriguinho durante a entrevista coletiva.
- A expectativa sempre existe em torno dessa camisa, já me passaram que o pessoal vem cobrando há algum tempo por essa camisa, sem desrespeitar os companheiros que estão aqui pra desempenhar seu papel. Chego ansioso e com vontade de suprir essa necessidade - disse o jogador.
- Já joguei no tripé como um camisa 10 centralizado, flutuando. Como ele (Roger) mudou para o 4-4-2, já joguei como segundo atacante flutuando nas costas dos volantes, então quanto a isso vai ser bem tranquilo para desempenhar essas funções. Roger é um cara experiente, inteligente, me conhece muito bem e sabe onde eu posso ter uma melhor performance. Então a gente vai sentar e resolver o que ele quer que eu desempenhe da melhor forma - concluiu.
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