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Ainda dá tempo? Valdir Bigode fecha o time e segue invicto no comando

Com poucas chances de ser efetivado após empate frustrante contra o Ceará, interino mexe no esquema, segura pressão do Galo no Horto e deixa boa impressão outra vez

Confira a seguir a galeria especial do LANCE! com imagens do empate sem gols do Vasco contra o Atlético-MG nesta quinta
imagem cameraFernando Michel
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 24/08/2018
09:24
Atualizado em 24/08/2018
09:50

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Em má fase no Brasileirão, a diretoria busca um técnico para arrumar a defesa e espera um Vasco melhor no segundo turno. Mas, será que ainda dá tempo de Valdir mostrar que pode ser o nome certo? Provavelmente não. Mas, a atuação da equipe no empate contra o Galo no Horto é de se elogiar o comandante. O LANCE! analisa.

Se o Bigode tinha esperanças de ser efetivado no cargo após a queda de Jorginho, as chances praticamente foram por água abaixo depois de um empate frustrante contra o Ceará em casa. No dia seguinte, a diretoria amarrou acordo com Alberto Valentim, ainda não anunciado oficialmente. O interino, então, já foi para Belo Horizonte sabendo que poderia ser seu último jogo antes de voltar a ser auxiliar técnico. Mexeu na escalação, mudou o esquema e surpreendeu - principalmente pela postura aguerrida contra um forte adversário.

Sem Breno e Castan, lesionados, poderia utilizar uma jovem dupla de zaga formada na base: Ricardo e Miranda estavam no banco. Mas ele preferiu um time um pouco mais cascudo, com Bruno Silva e Luiz Gustavo. Funcionou. Na lateral, Lenon fez sua estreia como titular e deu uma segurança a mais pelo seu lado. Mas talvez a grande mudança foi 'sem querer', quando Thiago Galhardo virou desfalque por lesão.

- Tive a notícia do Galhardo, que ele não poderia jogar. Conheço bem o grupo. Tentei com a entrada do Andrey fazer com que ele fizesse o máximo que pudesse, que tentasse suprir tudo aquilo que o Galhardo seria capaz de fazer. E ele fez bem - completou.

Sem o camisa 8, um meia, Valdir pôs Andrey mais a frente e Raul ao lado de Desábato na volância. Deu a segurança necessária para fechar o meio contra os habilidosos Chará e Cazares. E o time soube sofrer, visivelmente fazendo força para não levar um gol - que poderia 'abrir a porteira'. No segundo tempo, foi mais ousado e ainda conseguiu incomodar em contra-ataques bem armados.

A vitória não veio, é verdade. Mas só de empatar nessas circunstâncias já seria um bom resultado para o Vasco em Minas. Por pouco, o time não surpreendeu o melhor ataque do Brasileirão fora de casa. Pontos para Valdir Bigode, que, mais uma vez, deve voltar ao cargo de assistente nos próximos dias.

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