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Ferrero afirma que Alcaraz precisa mirar em Nadal, Federer e Djokovic

Carlos Alcaraz x Matheus Andrade - Rio Open
Armando Paiva / LANCE!

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O espanhol Juan Carlos Ferrero, ex-número 1 do mundo e atual treinador de Carlos Alcaraz, vice-líder, concedeu uma entrevista na rádio espanhola, RTVE, e falou sobe o retorno do pupilo às quadras, no Rio Open, após quase 4 meses parado por lesão.

"Depois de quatro meses lutando com lesões, Natal... começar o ano vencendo é uma alegria para todos, até um alívio. Não só vencer, mas ver que fisicamente o corpo está respondendo bem à competição novamente. Estamos muito felizes e agora é tentar dar continuidade ao bom jogo que transmitiu na semana passada. No Rio as condições são bem diferentes, percebeu-se na estreia de Carlos que ele não estava totalmente confortável:a quadra é bem mais rápida, tem muito de mais umidade e tudo isso o prejudicou um pouco por isso não mostrou o seu jogo a 100%", analisou Ferrero.

O espanhol foi perguntado sobre como está a adaptação de Alcaraz ao fato de já ter alcançado o posto de número 1 do mundo e de vencer um torneio do Grand Slam. Tendo estado nessa situação enquanto profissional, Ferrero sontou que a equipe técnica do jovem já estava preparada e que Carlos tem feito adaptações na vida pessoal e profissional. "Acho que tudo o que aconteceu com ele faz parte dessa adaptação e tem sido bom para ele: as lesões, tudo o que vem com o pós-vitória, ser o número 1, ter que jogar com aquela pressão acrescida, ir para os torneios como favorito. Todo este tipo de situações que não ele tinha vivido ajudaram-no a saber o que é. ele pode recuperar o número um, o que é claro que ele estará muito melhor preparado do que antes”.

Ao ser questionado sobre as declarações recentes do jovem, que pontuou os últimos quatro meses como "ruins", Ferrero concordou com o pupilo e alertou: "Ele tem que se olhar no espelho de Rafa (Nadal), Roger (Federer) ou Novak (Djokovic), para conseguir coisas que ninguém conseguiu e têm continuado a lutar e a lutar por este tipo de objectivos. Acho que o Carlos está longe de se poder comparar a este tipo de jogador, mas a nível de objectivos em termos de torneios pode aspirar ao máximo. Pagou um pouco pela novidade, tudo o que eu disse antes, tudo isso influencia e ele tem passado alguns meses um pouco "preso" nos pensamentos fora da pista, também no que diz respeito aos treinos", ressaltou.

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