Em reunião na FPF, Palmeiras pedirá que Paulista pare imediatamente
Federação convocou clubes para debater a sequência do Estadual em meio à pandemia de coronavírus, às 10h desta segunda, e Maurício Galiotte defenderá a suspensão do torneio
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A Federação Paulista de Futebol (FPF) convocou os clubes para uma reunião, nesta segunda-feira, para definir o que fazer com o Campeonato Paulista em meio à pandemia de coronavírus. E o posicionamento do Palmeiras será de que a competição precisa parar imediatamente.
Desde sábado, o presidente Maurício Galiotte tem conversado com outros clubes, representantes da própria FPF e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ouviu também a comissão técnica e atletas do Verdão para definir que não há condições de continuar o Estadual com o alto risco atual de contaminação.
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A FPF convocou os presidentes dos clubes do Campeonato Paulista para discutir coletivamente as medidas que serão tomadas em relação às próximas rodadas. A primeira divisão será debatida a partir das 10h, e a tendência é de que a competição seja mesmo interrompida.
Neste domingo, a CBF anunciou a paralisação de todos os campeonatos de âmbito nacional, profissionais ou das categorias de base, por tempo indeterminado. Mas deu autonomia às federações estaduais para decidir o que for melhor para os seus torneios.
Membro da Comissão Nacional de Clubes, Maurício Galiotte tomou a iniciativa entre os grandes de São Paulo, no sábado, para um posicionamento a respeito da sequência do Paulista em meio ao surto de coronavírus. A busca por uma definição minimamente prejudicial tem o calendário como obstáculo. Adiar rodadas do Paulista afetaria os campeonatos internacionais e nacionais na sequência. Ao mesmo tempo, está claro o risco que todos correm.
Existe uma preocupação envolvendo atletas e comissões técnicas, inclusive em partidas na capital, únicas em que ocorreram mudanças neste fim de semana: não tiveram torcida. No interior, o Palmeiras, por exemplo, empatou por 0 a 0 diante da Inter de Limeira com mais de 10 mil pagantes, uma aglomeração que o próprio governo estadual considerou perigosa por conta do coronavírus.
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