Papo com Helio Castroneves: O ‘estado da arte’ em Indianapolis

Estreia oficial do piloto na nova equipe no NTT IndyCar Series será na Indy 500, marcada para o dia 30 de maio. Em sua coluna semanal no LANCE!, ele fala sobre a paixão pela prova

Castroneves
Castroneves busca o quarto anel em Indianapolis (Foto: Shawn Gritzmacher/IndyCar Media)

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Olá, Leitoras e Leitores do LANCE!, tudo bem? Espero que sim!
Depois das mudanças no meu calendário na Meyer Shank Racing, minha estreia oficial na minha nova equipe no NTT IndyCar Series será justamente na Indy 500, marcada para o dia 30 de maio. Obviamente que eu, competindo em seis das 17 provas do campeonato, estou fora da briga pelo título. Mas isso não tem problema. Sei que é uma nova fase e estou feliz pela oportunidade. O importante é poder, novamente, estar na maior prova do mundo.

Com três vitórias na Indy 500 e nenhum título conquistado na categoria, muitos jornalistas já me perguntaram se eu trocaria uma vitória no Indianapolis Motor Speedway por um título. A minha resposta é sempre a mesma: “Não”.

Claro que sempre almejei ser campeão na Indy e lutei forte para que isso acontecesse. Acho que ter sido vice-campeão por quatro vezes é uma prova disso. Além disse, foram muitas as temporadas em que cheguei lutando pelo título na última etapa do campeonato. Isso me dá muito orgulho das temporadas que cumpri na Penske, ininterruptamente, entre 2000 e 2017.

Vocês se lembram que, mesmo nos meus três anos de Acura Team Penske, o Roger sempre me disponibilizou um carro para correr em Indianapolis. Esse era o acordo que a gente tinha e ele cumpriu integralmente, como é seu estilo. Aliás, dentre as inúmeras qualidades de Roger Penske, uma das principais é honrar a palavra dada. Se ele disser a você que vai fazer uma coisa, pode dormir descansado, pois ele vai fazer sem pestanejar, tendo ou não um papel assinado.

Por si só, Indianapolis é um lugar que te abraça, que te acolhe, que joga em você uma espécie de energia que faz com que nos sintamos mais fortes. Tem alguma coisa que o simples fato de estar ali provoca felicidade. Há todo um ritual e é uma benção poder participar dele ano a ano. E, no meu caso, vou para a minha 21ª. Indy 500.

Maio está chegando, queira Deus que já estejamos vivendo momentos menos dramáticos e que todos nós possamos viver a magia daquele lugar maravilhoso.

Fiquem bem, cuidem-se. Falta pouco!

Até a próxima semana.

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