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Fora do Brasil há quatro anos, Mauricio volta ‘pensando grande’ no Porto Velho-RO

Zagueiro conta sobre experiências diversas no exterior, lamenta fase difícil da Portuguesa e quer time 'enchendo' o calendário de 2021 via Campeonato Rondoniense

Mauricio - Porto Velho-RO
imagem cameraFoto: Divulgação
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Lance!
Porto Velho (RO)
Dia 13/02/2020
23:26
Atualizado em 14/02/2020
08:30

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Desde 2016 sem saber o que é jogar em seu país, o zagueiro Mauricio Leal ganhou a oportunidade que queria ao integrar o Porto Velho-RO, time da capital rondoniense e que disputa a primeira divisão do estadual.

E, seja em função da oportunidade como também da ambição contida no projeto que lhe foi apresentado, o sentimento despertado no defensor de 32 anos de idade foi uma verdadeira mistura de gratidão e ambição de fazer parte dessa história de crescimento do clube fundado em 2018:

- (Chegar ao Porto Velho) Representa o recomeço, pois foram alguns anos fora do pais e o Porto Velho me abriu as portas com um planejamento muito audacioso de fazer o time se tornar grande não só em Rondônia, mas no Brasil também. Então, estou focado em ser campeão e conquistar títulos e acessos aqui.

- A meta do time para esse semestre é ser campeão rondoniense e conseguir vaga na Série D, Copa Verde e Copa do Brasil e, em 2021, ter um ano cheio de competições - agregou.

Tendo se profissionalizado na Portuguesa e com rodagem considerável por outras equipes do Brasil (Guarani, Bragantino, Oeste, Grêmio Prudente e Atlético-CE), Mauricio ainda nutre carinho pelo clube do Canindé. Até mesmo por isso, se entristece com o fato da Lusa não ter a mesma força e posição de outrora em divisões nacionais:

- É complicado ver o clube que me abriu as portas para o futebol nessa situação. Eu torço para chegar alguém que ajude a Portuguesa a voltar a ser grande novamente .

Em 2016, o atleta natural de Jandira, cidade da Região Metropolitana de São Paulo, teve sua primeira oportunidade de jogar fora do país defendendo o Sriwijaya, da Indonésia. E, depois de passar também por Flamurtari, na Albânia, além dos indonésios Persipura e Mitra Kukar, Mauricio revela quais foram as suas impressões de viver em culturas de características tão diferentes:

- Olha, quando sai a primeira vez para jogar fora do pais foi na Indonésia e eu aprendi muito lá. Tem algumas coisas difíceis como a comida, o idioma, mas com o tempo aprendi a falar e me alimentar. As pessoas lá são muito fanáticas pelo futebol, a torcida sempre enche os estádios e na Albânia já é mais frio, o clima e as pessoas não conversam muito, são mais fechados. Treinávamos e cada um iria para sua casa. Quando jogávamos e ganhávamos o jogo era normal, não tinha muita empolgação.

Com o Rondoniense tendo apenas duas rodadas disputadas, Mauricio fez sua estreia no último domingo e saiu de campo "ileso" já que, fora de casa diante do Guajará, o Porto Velho arrancou um empate de 0 a 0. Na próxima rodada, o time recebe em seus domínios o Rondoniense no compromisso agendado para o sábado (15) às 16h (horário de Brasília). 

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