Deputado que é diretor da CBF não revela quanto ganha e dá nota 6 para transparência na entidade
Vicente Cândido não vê problema em defender os interesses da CBF mesmo sendo remunerado pela entidade

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O deputado federal Vicente Cândido (PT-SP), que é diretor de assuntos internacionais da CBF, não vê problemas em, mesmo recebendo salário da entidade, defendê-la no Congresso Nacional.
- Eu estou trabalhando em prol do esporte. Não para CBF. Ela é a entidade que organiza o esporte. Recebo porque acho que faço jus ao trabalho que exerço. Todo mundo que presta serviço merece receber salário - afirmou Cândido, nesta quinta-feira, ao deixar a sede José Maria Marin.
Vicente Cândido, no entanto, não revela o quanto ganha exatamente na CBF, mas diz que é "algo muito próximo" do salário de deputado federal.
- É uma questão pessoal, não tenho problema ético em falar, mas não vou revelar porque não sei como é a hierarquia de salários de diretores. É quase a mesma coisa do salário de deputado - comentou.
Além disso, deputado é contra a entrega de contratos da CBF à CPI do Futebol.
- Nem o Congresso Nacional entrega a folha de pagamento, alegando sigilo. Se é uma ação da entidade, da Confederação, sou favorável. Mas não por força de lei e de CPI. Sou contra CPI para investigar entidade privada - explicou.
Apesar de não revelar quanto ganha e ser contra a entrega dos documentos da CBF aos deputados, Vicente Cândido admite que a entidade que rege o futebol precisa avançar no quesito transparência e dá uma nota:
- Seis.
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