Com Pep e Messi no radar, City segue forte em sua ‘barcelonização’

Investimento chinês pode viabilizar chegada da dupla, que seria o passo principal para o longo projeto de seguir os conceitos e a filosofia do time da Catalunha

Frank Lampard -  Manchester City x Chelsea (Foto: Carl Court/ AFP)
Frank Lampard - Manchester City x Chelsea (Foto: Carl Court/ AFP)

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O Manchester City anunciou nesta terça-feira que vendeu 13% do seu capital para grupos chineses. De acordo com o jornal "The Sun", o dinheiro que entrar - que não será pouco - vai ser utilizado como o derradeiro passo para um projeto que se iniciou em 2008, teve outro importante capítulo em 2012: transformar o clube no maior do mundo, tendo como base os ensinamentos do Barcelona. Isso porque os Citizens já têm diretores ex-Barça, usa a filosofia dos catalães, e agora quer Messi e Pep Guardiola. O craque e o técnico, se acabarem mesmo se transferindo para o time, vão se sentir em casa na Inglaterra.

Quando o bilionário xeque Mansour bin Zayed Al Nahyan comprou o City, o Barcelona iniciava a era Pep Guardiola. Ele ficou fascinado e resolveu levar a filosofia do clube para lá. O primeiro passo foi levar homens importantes da diretoria: Ferran Soriano, que era vice-presidente na fase anterior, a de Ronaldinho Gaúcho, e Txiki Begiristain, diretor de futebol entre 2003 e 2010.

Ambos chegaram em 2012. O primeiro como diretor executivo, e o segundo para ser diretor esportivo. Aos poucos, começaram a implementar alguns aspectos que foram consagrados no Barcelona: categorias de base, estilo de jogo, metas de títulos e crescimento de marca.

CT da base do Manchester City (Foto: Divulgação)
CT da base do Manchester City (Foto: Divulgação)

Begiristain era o diretor do Barça quando suas categorias de base revelaram nomes como Messi, Iniesta, Fàbregas, Busquets, Valdés, Piqué e outros. Já com o dirigente na casa, o City começou as obras para um centro de treinamentos de altíssimo padrão para os jovens. Isso a um custo de 200 milhões de libras (R$ 1,16 bilhão).

Depois disso, a ambição. Quando Ferran Soriano contratou Manuel Pellegrini em 2013, fez uma exigência: sucesso. E traduziou isso em números. Queria que o clube conquistasse cinco títulos nos cinco anos seguintes. Em sua primeira temporada, levou dois. Na segunda, nenhum. Mas está na média. Com isso vem junto o crescimento da marca. Segundo um estudo do "Brand Finance", é o quarto clube mais valioso do mundo, avaliado em US$ 800 milhões (R$ 3,08 bilhões).

Para finalizar, o estilo de jogo. E é aí que entra Pep Guardiola. A ideia seria que o treinador liderasse o time principal, trouxesse o estilo que consagrou no Barcelona e atualmente no Bayern de Munique, e que as categorias de base também atuem da mesma forma, como acontecesse no clube catalão. E como "presente", ainda teria Messi, craque ajudou a forma na Catalunha.

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