‘Melhor momento’ e relação com Diniz: Oswaldo é apresentado no Flu

Treinador relembrou passagem pelo Tricolor, projetou próximas partidas do time e avaliou possível chegada de reforços

Oswaldo de Oliveira
Oswaldo foi apresentado no Fluminense (Foto: Luiza Sá)

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A recepção da torcida não foi a melhor, mas Oswaldo de Oliveira se mostrou confiante para o início de trabalho no Fluminense. Nesta segunda-feira, em apresentação no CT Pedro Antonio, o treinador afirmou que está no auge da carriera. Além disso, analisou o que poderá aproveitar do trabalho de Fernando Diniz, com quem tem uma relação próxima de amizade.

- Estou no melhor momento da cerreira. Experiente, acompanhando tudo. Estou muito brm. Sou o mesmo de sempre. Vou trabalhar como sempre. Se olhar meus times anteriores, que foram vencedores, quando o time é muito bom, pode jogar ofensivamente, correr riscos, vamos usar o potencial que temos. quando precisa ter cuidados, teremos. Não pode ser encarado de forma definitiva. Você joga cada partida dependendo do adversário. Existem equipes com uma supremacia absurda. Acho o futebol brasileiro muito equilibrado, tem que avaliar bem seu momento e do adversário - disse.


O treinador relembrou a longa relação com o técnico anterior e falou sobre a admiração por ele. Oswaldo iniciou os trabalhos no Fluminense na última quarta-feira, auxiliando Marcão, que ficou à beira do gramado contra o Corinthians, na Sul-Americana. A estreia do treinador será justamente no jogo de volta contra a equipe paulista, na próxima quinta, no Maracanã.

- Preferia iniciar com pré-temporada e o tempo disponível, mas a realidade do futebol brasileiro não nos dá essa chance. Dar continuidade ao trabalho do Fernando é um prazer. É um amigo, é o jogador que jogou comigo em mais clubes. O conheci no Corinthians, o encontrei no Fluminense em 2001, no Flamengo em 2003 e o levei para o Santos em 2005. O levei para o Qatar em 2005 ainda. Nos falamos sempre e temos uma relação próxima. Conheço bem a filosofia de trabalho dele. Vamos usar muito a posse de bola, a tranquilidade para iniciar a jogada de ataque, a coragem dos jogadores trocarem passes. Só evitaremos correr riscos próximo ao gol. Assim que acertei com o Flu, liguei para o Fernando. Ele me falou da equipe, dos jogadores, alinhamos muitas coisas nesse sentido - comentou.

Veja outras respostas: 

Elenco


Reconheço o trabalho do Fernando, já havia feito isso no Audax. Alguns jogadores de grandes times brasileiros são oriundos daquele trabalho. Aqui, alguns que conhecíamos pouco, o Caio, Allan, os de Xerém, procuraremos dar continuidade. Coincide com as minhas características. Sempre revelo, promovo, dou força, tento recuperar jogadores que estão fora do mercado. Daremos continuidade. É importante ter um grupo forte. O jogador sobrevive da condição mental e física. É uma situação que procuro sempre reforçar. Procurei no jogo passado e iniciei ontem o trabalho dando mais atenção à defesa. É um princípio básico do futebol. Queremos organizar a defesa e depois ir avançando.

Chance no Fluminense


Quero agradecer a quem viabilizou minha volta ao clube. Era um sonho que eu tinha, gosto muito do Flu, deixei amigos aqui. Reencontrá-los tem sido um prazer sem medida. Não acho que é desafio, mas um prazer grande. Temos obstáculos a serem superados, mas farei com muito prazer e vontade. Não vejo o lado negativo, só o bom. De estar aqui e ajudar o Fluminense a passar essa situação e voltar ao lugar que ele merece de disputar coisas melhores no Brasileiro e avançar na Sul-Americana.

Transição de trabalho

A transição tem sido boa, cheguei um dia antes da viagem para São Paulo. As ideias do Marcão coincidiram com as minhas sobre como jogar lá. Na quarta dirigimos o treino juntos, fizemos juntos a preleção e o intervalo do jogo. Ainda estou conhecendo o elenco, especialmente os mais novos que vieram de Xerém, preciso de mais tempo, mas tem sido feito de uma maneira boa, com auxílio da comissão. Temos trabalhado bastante esses dias para que possamos fazer um bom jogo na quinta e dar continuidade ao Fluminense no Brasileiro.

Desconfiança

Não procuro avaliar essas coisas. Procuro trabalhar isento para decidir as coisas sem interferência externa. Eu soube das críticas, as pessoas falam. Mas o tempo foi passando, as pessoas foram raciocinando. Hoje vejo e sinto um ambiente diferente. Vejo a torcida favorável. Não pude seguir com a equipe para São Paulo, só fui na quinta. Viajei com mais de 30 tricolores no voo, mas a receptividade foi maravilhosa. Vi todos muito otimistas. Isso teve continuidade com o resultado. Todos diziam que o Flu já estava fora, conseguimos trazer a decisão para o Maracanã. Já tem 30 mil ingressos vendidos. Isso demonstra a confiança da torcida no time. Podemos avançar e criar uma confiança favorável para o trabalho.

Episódio com Celso Barros em 2006

Eu não me lembrava e nem ele. Depois, é claro, as pessoas começaram a falar. Isso acaba voltando. Hoje, 13 anos depois, não faz diferença nenhuma. Estamos aqui alinhados e pensando da mesma forma. Vamos trabalhar juntos para fazer o melhor ao Fluminense.

Nova geração

Acho legal, a renovação tem que acontecer. Quase todos os que estão despontando, tive a honra de trabalhar. Jair, Alberto, Fabio Carille, Zé Ricardo. São pessoas de alta competência. Procuro não fazer a separação. São parâmetros usados para divulgar, dar um colorido. A competência não pode ser medida pela idade. Isso dá mais experiência aos mais antigos, mas a competência decorre de estudos e outras circunstâncias.

Avaí

Assisti ontem Avaí e Corinthians e eles ficaram perto da vitória. É uma equipe que está crescendo. Um dia vão acabar vencendo, espero que não seja contra nós. Mas nesse momento não estou pensando na pressão dessa partida, estou voltado ao jogo de quinta.

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