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Conquista da América passa por 'cartadas certas' no mercado em 2019

 Ao contrário de anos anteriores, investimento alto em contratações pontuais feitas pela diretoria do Flamengo teve o retorno esperado pelo clube em títulos e premiações

Montagem - Rafinha, Filipe Luís , Gerson, Gabigol, Bruno Henrique, Arrascaeta, Pablo Marí
imagem cameraFlamengo fez investimentos certeiros em 2019 (Fotos: Alexandre Vidal/Flamengo)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 25/11/2019
17:19
Atualizado em 27/11/2019
11:00

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Depois de colecionar frustrações, nos últimos anos, o Flamengo finalmente conseguiu converter o equilíbrio financeiro em grandes conquistas, em 2019. O principal objetivo, a Libertadores da América, foi um final feliz para uma temporada que não começou da forma desejada e exigiu "tranquilidade e gelo no sangue", nas palavras do presidente Marcos Braz, na hora de pensar em reforços. As poucas peças trazidas pela diretoria vieram para ser titulares e resolver as carências identificadas no planejamento do ano anterior. Rodrigo Caio, Rafinha, Filipe Luís , Gerson, Gabigol, Bruno Henrique, Arrascaeta e Pablo Marí mudaram o time e entraram para a história do clube.

Com o caixa cheio pelas vendas de Vinicius Junior e Lucas Paquetá, o Flamengo iniciou as contratações com o zagueiro Rodrigo Caio, ainda no final de 2018. O jogador deixou o São Paulo criticado por um lance de fair play contra o Corinthians e com o apelido pejorativo de "jogador de condomínio", mas rapidamente conquistou a confiança dos rubro-negros e a posição de titular absoluto. Com um futebol técnico e de muita precisão na bola aérea, tomou conta da zaga.

Em seguida, o Flamengo foi atrás do trio que se mostraria fundamental ao longo da temporada, pela efetividade em finalizações e assistências. Chegaram Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabigol. O uruguaio foi contratação mais cara da história do Flamengo, com valor estimado em mais de R$80 milhões. Ele assinou com o clube carioca depois de um rompimento polêmico com o Cruzeiro. 

O rendimento da equipe no primeiro semestre com o técnico Abel Braga, no entanto, era irregular na Libertadores e  no Brasileirão. Nem o título Carioca sobre o rival Vasco da Gama foi suficiente para aliviar a pressão da torcida por grandes conquistas e as críticas. Antes da pausa do Brasileirão para a Copa América, Abel pediu demissão. O Flamengo, então, foi atrás de Jorge Jesus e venceu a corrida com outros clubes brasileiros para ter o treinador português. 

Veja a classificação do Campeonato Brasileiro 

'Europeus' completam elenco

Em junho, a diretoria realizou o primeiro "mochilão" pela Europa, que resultou na contratação do lateral-direito Rafinha junto ao Bayern de Munique e do zagueiro espanhol Pablo Marí, ex-Manchester City. Os dois chegaram e rapidamente se tornaram titulares e referências defensivas na equipe.

No mês seguinte, completaram o elenco mais dois "europeus". Filipe Luís veio para suprir a carência na lateral-esquerda e Gerson para ser o "Coringa" rubro-negro no meio-campo.

O início de Jesus não foi animador. O time tropeçou diante de Emelec, pela Libertadores e Bahia, no Brasileirão. O treinador, no entanto, não demorou a transformar o Flamengo em um time com mentalidade vencedora e sedento por conquistas e  recordes. Desde agosto, o Rubro-Negro não sabe o que é derrota. O capitulo final de uma história feliz, foi escrito em Lima, no último sábado. O time da Gávea enterrou de vez o "cheirinho" e pode ter dado início a  uma nova era de glórias. 

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