Leco vê concorrência por Centurión e não teme saída de Bauza do Tricolor
Presidente do São Paulo avisa que Boca Juniors (ARG) não é o único clube no páreo para ter o atacante e nega preocupação com possível convite da AFA a Patón
Depois de três partidas longe do Morumbi, o São Paulo chegou ao estádio na manhã deste domingo para encarar a Chapecoense e o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva atendeu a imprensa para falar sobre dois temas que têm dominado o noticiário tricolor: a iminência da saída de Ricardo Centurión e as chances de perder Edgardo Bauza para a seleção argentina.
- Não estamos na mão do técnico. Temos uma planificação perfeitamente feita com ele e esperamos que seja cumprida da forma como está. Ele está absolutamente à vontade e inteiramente no São Paulo. Não encaramos uma saída como algo provável. Contamos com ele aqui. Na imprensa argentina, ora é favorito, ora não é... Não podemos viver na incerteza, por isso a situação é consolidada: ele está no São Paulo - disse Leco.
A Associação de Futebol Argentino pretende definir o substituto de Tata Martino antes do dia 26 de agosto, data-limite para divulgar a lista de convocados para a rodada de setembro das Eliminatórias da Copa do Mundo. O presidente são-paulino diz estar ciente do prazo, mas reitera que não teme ficar sem o treinador, que tem contrato até o fim do ano.
Sobre Centurión, a postura do cartola é diferente. Leco reconhece que o atacante, escalado para ser titular contra a Chapecoense na 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, está prestes a deixar o clube. A saída deve acontecer somente por empréstimo e o Boca Juniors (ARG), que chegou a tratar a transferência como selada, deve encontrar concorrência. Ao mesmo tempo, o São Paulo já trabalha para ter um novo atacante no elenco.
- Pode ser a última partida, é claro. Há o interesse muito grande por parte de equipes de fora, não só do Boca. Há outros interessados. Ele pode sair, provavelmente por empréstimo, nada definitivo. Sempre há a expectativa de reforçar, ainda mais neste caso em que reconhecemos uma carência mais urgente. Vamos trabalhar - explicou o mandatário.