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LANCE! Espresso: A farsa de Itaquera

Luiz Fernando Gomes analisa o polêmico gol de Jô e todas as consequências e discussões geradas pelas atitudes dos envolvidos no lance capital da partida

Espresso
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Dia 18/09/2017
10:22

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A polêmica do fair play volta à cena, agora do lado do avesso. É impossível, a menos que tenha um problema de sensibilidade, Jô não ter notado que a bola bateu em seu braço no gol da vitória do Corinthians (Veja o lance aqui). A imensa maioria dos jogadores, os de cá e os lá de fora, não se entregaria. Queiramos ou não, por mais que seja errado, isso é um fato. Mas, pior do que o erro é a mentira. Ele não precisava fazer o torcedor de bobo, poderia sair de campo dizendo que se jogou, que a bola bateu no braço mas que ele não teve intenção e por isso não se denunciou.

Coisas do gênero. O resultado não mudaria, o 1 a 0 seria mantido. Mas Jô – aquele que quando foi beneficiado pelo fair play de Rodrigo Caio, ainda no Paulistão, disse que faria a mesma coisa – preferiu manter a sua farsa. Foi dissimulado. Foi vergonhoso. Comemorou o gol, sim. Parabéns para ele. Mas a máscara do bom moço que ele vinha moldando nos últimos tempos, definitivamente dissolveu-se nas redes de Itaquera.

Roto e esfarrapado: Tudo bem que o gol foi absurdo. É verdade, também, que a malandragem de Jô, como disse o vice-presidente de futebol do Vasco, Eurico Brandão, o Euriquinho, é “um mal exemplo para a sociedade”. Mas, venhamos e convenhamos, que bom exemplo têm dado o Vasco à sociedade nos longos anos de Eurico Miranda? Serão as fraudes eleitorais que rondam as eleições do clube desde 2006? Será a aliança umbilical com Rubinho na federação carioca, perpetuando o poder da cartolagem e o status quo? Ou será a incapacidade de garantir a segurança que gerou a punição e a interdição de São Januário? O Vasco tem todo direito de reclamar do gol ilegal. E deve fazê-lo com todas as forças. Mas precisa tomar cuidado com o tom do que diz; ou, como a velha expressão popular, pode parecer só o roto falando do esfarrapado.

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