Vendas milionárias, contratações, chapéu: Monchi e seus momentos

Considerado um dos melhores dirigentes do mundo, espanhol fez sucesso com negociações bem-sucedidas no Sevilla por 17 anos. Na Roma, ele tenta fazer uma revolução na Itália

Monchi, atual diretor da Roma, faz sucesso no futebol europeu. Veja as principais transferências feitas pelo espanhol em sua carreira
AFP

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Você pode não conhecer Ramón Rodríguez Verdejo, mas se falarmos em Monchi, talvez sua mente abra e se lembre desse dirigente que fez história no Sevilla e hoje está na frente do futebol da Roma.

No ano de 2000, o clube espanhol atravessava a pior crise de sua história, quando foi rebaixado na última colocação do campeonato. Sem muito o que fazer por conta da falta do dinheiro, o Sevilla apostou no ex-goleiro para reestruturar o futebol do clube. E foi a melhor aposta da história.

Em 17 anos no Sevilla, Monchi fez o clube lucrar cerca de 200 milhões(R$ 738 milhões) em transferências e títulos, como os cinco troféus da Liga Europa, dois da Copa do Rei da Espanha, uma Supercopa da Europa e uma Supercopa da Espanha. 

Na Roma desde abril de 2017, Monchi continua fazendo das suas à frente do futebol do clube italiano. Em pouco mais de um ano, conseguiu fazer a Roma lucrar bastante com vendas e manteve o nível alto do time, apostando em contratações de jovens promissores, como foi a chegada do jovem Justin Kluivert junto ao PSV Eindhoven por 17,2 milhões de euros (R$75 milhões).

O último episódio que marcou a carreira de Monchi foi a novela envolvendo o brasileiro Malcom. O jogador, que chegou a ser anunciado pela Roma, momentos antes de viajar à Itália, voltou atrás e escolheu o Barcelona como seu novo clube. Em entrevista coletiva, o dirigente fez questão de dizer que fez o possível para trazer o jogador, mas que se ele não quis a Roma, não há nada que o clube possa fazer:

- Sinto muito pelo que aconteceu, mas acredito que tivemos um acordo completo com o Bordeaux e depois oferecemos mais do que isso para fazermos novamente. O presidente Pallotta tomou a decisão de fazer a melhor oferta possível, mas quando a negociação se tornou um leilão, decidimos nos retirar. Se alguém quiser vir para a Roma, isso é ótimo, mas no final, se eles não querem vir a Roma, então nós não os queremos - afirmou Monchi.

Apesar do chapéu tomado do Barcelona, Monchi continua sendo um dos principais dirigentes do futebol europeu. A esperança dos Giallorossi é que o ex-goleiro possa fazer um trabalho igual ou melhor do que fez no Sevilla, para fazer com que a Roma volte à brigar pelas glórias no futebol italiano.

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