Torcedor do Fluminense baleado por agente penal em bar perto do Maracanã deixa o hospital

Bruno Tonini teve alta na tarde desta quinta-feira. Policial penal continua detido e responde por homicídio e tentativa de homicídio<br>

Bruno Tonini Moura
Bruno Tonini e Thiago Leonel eram amigos e assistiram ao clássico juntos horas antes da fatalidade no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução)

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Bruno Tonini, torcedor do Fluminense que foi baleado após o primeiro Fla-Flu da final do Campeonato Carioca, deixou o Hospital Badim, na Tijuca, na Zona Norte do Rio, no fim da tarde desta quinta-feira. Ele estava internado na unidade após ser alvo dos tiros do policial penal Marcelo de Lima, em episódio que teve ainda a morte do cinegrafista Thiago Motta, no dia 1° deste mês. 

Na quarta-feira, o promotor Fabio Vieira dos Santos, da 1ª Promotoria de Justiça junto ao 4º Tribunal do Júri da Capital, chegou a ir à unidade de saúde para ouvir Bruno. Contudo, segundo o portal "g1", o depoimento foi adiado após ele não se sentir bem. Uma nova data para esclarecimentos sobre o caso ainda não foi definida.

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O caso de violência ocorreu em um bar aos arredores do Maracanã. Thiago Leonel Fernandes da Motta e Bruno Tonini foram baleados pelo agente penitenciário Marcelo de Lima após uma discussão. Thiago não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Sobrevivente dos disparos, Bruno chegou a ficar internado em estado grave. O policial, autor do crime, segue detido pelas autoridades. Ele foi denunciado por homicídio triplamente qualificado.

Marcelo teria dito que 'petista é igual flamenguista, tudo burro e ladrão', o que teria iniciado a confusão. Inicialmente, testemunhas disseram que a briga teria sido motivada por conta de uma pizza. O que acabou não se confirmando.

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AGENTE PENITENCIÁRIO PRESO

Marcelo foi preso em flagrante no local por agentes da Polícia Militar. De lá, ele foi encaminhado para a 19ª DP, na Tijuca. Ele responde por homicídio qualificado por motivo fútil e tentativa de assassinato contra outra vítima. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) é a responsável pelo caso.

Inicialmente, o agente foi encaminhado para o Presídio José Frederico Marques, em Benfica. Contudo, o oficial foi transferido posteriormente para a Cadeia Pública Constantino Cokotós, em Niterói. O local é destinado para policiais civis e penais da ativa. O policial penal fazia parte do Grupamento de Intervenção Tática (GIT), unidade especial para atuar em rebeliões de presídios e fazer a escolta de presos perigosos.

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