Tinga fala de expulsão na final da Libertadores: ‘Fiquei 20 minutos ajoelhado no chão’

Bicampeão da Libertadores pelo Internacional, Tinga admitiu que expulsão na primeira final mudou sua carreira

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Tinga se consolidou como ídolo no Internacional (Foto: Alexandre Lops/Internacional)

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O ex-volante Tinga fez história no Rio Grande do Sul, com passagens marcantes pelo Grêmio e pelo Internacional. E foi no time do Beira-Rio que o ex-jogador teve uma das passagens mais marcantes da carreira: a expulsão em uma final de Libertadores.

A tensão do momento foi contada no "Resenha da ESPN", que irá ao ar na sexta-feira, às 22h (de Brasília), com apresentação de André Plihal e participações de Amoroso e Silas, além do técnico do Bragantino, Pedro Caixinha.

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Ao Resenha, Tinga detalhou o momento de tensão ao ser expulso do jogo que marcou o primeiro título do Internacional na Libertadores.

- Os 20 minutos mais apavorantes que eu passei na minha vida. Fui para o vestiário sozinho. Aprendi muito com isso, um dos lances que mais aprendi na minha vida. Fiquei 20 minutos ajoelhado no chão. Eu tenho olhado pouco o futebol. Mas o pouco do que eu olho o futebol, eu já sei quem é o vilão e o mocinho, já sabemos como é. Eu vou para o vestiário e já estava vendido para o Borussia. Então, se o São Paulo vira o jogo, eu era um ex-gremista que tinha dado o título por 20 minutos e estava com a cabeça na Alemanha. Eu não precisei passar por isso para saber qual seria a capa do jornal no outro dia - contou.

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Além disso, o jogador falou como aquele momento mudou sua carreira. O Internacional venceu o jogo de ida por 2 a 1, em pleno Morumbi, mas empatou em 2 a 2 no Beira-Rio e viveu momentos de muita tensão até o apito final.

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- Daquele dia em diante, eu pensei: daqui para a frente, se eu seguir ganhando, eu não sou o melhor do mundo. Mas, no dia em que eu perder, ninguém vai me dizer que sou o pior homem do mundo. Porque eu consegui, no vestiário, antes de acabar o jogo, me ver como perdedor. Tanto que, no final do jogo, todo mundo foi para o Bahama e eu fui para casa. O presidente me ligou, e eu disse: "eu vou para o lugar que, se eu tivesse perdido, estariam me esperando’. Foi a maior experiência que eu tive - completou.

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Após a partida, Tinga seguiu para o Borussia Dortmund. Em 2010, retornou ao Beira-Rio, onde venceu mais uma Libertadores com o Internacional e se consolidou como um dos grandes nomes da história do clube gaúcho.

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