US Open permitirá mensagens de justiça social nos uniformes dos atletas

Atletas  poderão protestar em favor de causas sociais

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Reprodução de redes sociais

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A federação norte-americana de tênis (USTA) alterou o código de conduta e cumprimento de regras do uso de uniformes por parte dos tenistas que disputarem o US Open para permitir que logos e mensagens de justiça social sejam emitidas.

Definitivamente, o tênis tem um dos códigos de vestimenta em competições mais rígidos das modalidades esportivas profissionais. As regras são impostas aos tenistas em três instâncias diferentes, a primeira é a da Federação Internacional de Tênis, que apresenta os trajes mínimos exigidos para uma partida profissional; posteriormente há os códigos das associações (ATP e WTA), que basicamente gerenciam tamanhos e proporções de presença de patrocínio nas vestimentas em quadra e artigos utilizados pelos tenistas no pré e pós jogos. Por fim, existem as regras imposta pelos torneios do Grand Slam, no qual cada um dos torneios estipula o que pode ou não ser usado em seu torneio. Wimbledon, por exemplo, só autoriza roupas brancas e detalhes em cores frias; já Roland Garros proibiu para mulheres vestimentas em 'bandagem', como o modelito de Serena Williams em 2018 apelidado de "Black Panther".

Em razão disto, o US Open alterou este ano seu código autorizando os atletas a usar emblemas, logotipos, símbolos ou identificações escritas “expressando apoio a uma causa de justiça social”.

Os tamanhos dos emblemas, logos ou frases serão livres em uniformes de entrada ou saída de quadra (pré e pós jogo), também para entrevistas nestes períodos. Já os no uniforme de jogo devem respeitar o tamanho máximo de 7,62 cm².

"A USTA está comprometida com a igualdade racial. Pensamos que se e tênis quer crescer, nosso esporte deve ser o mais inclusivo. Além disso, a política de inclusão de diversidade da USTA apoia qualquer pessoa proveniente de qualquer lugar, deve ter a possibilidade de jogar, competir e participar neste esporte, independente de sua raça, orientação sexual ou qualquer outra característica", aponta a USTA.

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