Veja quais caminhos a Fifa pode adotar para o jogo suspenso Brasil x Argentino

Da retomada a eventuais punições, há muito ainda a se desdobrar sobre o confronto que não chegou ao fim na Neo Química Arena

Brasil x argentina.
Neymar e Messi conversando durante o jogo em Itaquera (Foto: NELSON ALMEIDA / AFP)

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Ficará nas mãos da Fifa a definição sobre o Brasil e Argentina suspenso na tarde de domingo (5), pela sexta rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo. A entidade máxima do futebol mundial pode optar pela retomada da partida ou punir com W.O. qualquer uma das seleções. 

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O imbróglio começou a acontecer porque agentes da Vigilância Sanitária e a Polícia Federal foram ao estádio autuar quatro atletas argentinos. Emiliano Díaz, Lo Celso, Romero e Buendía tinham burlado protocolos da pandemia da Covid-19 (os três primeiros eram titulares).

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O item 5 do capítulo "Disposições gerais" aborda situações de abandono da competição por seleções, partidas não jogadas ou abandonadas. O jogo realizado em Itaquera entraria neste aspecto.

Uma das interpretações dá a punição à Argentina por W.O., decretando que o Brasil venceu por 3 a 0. Os atletas argentinos abandonaram o campo e recusaram-se a continuar a partida sem os quatro atletas que descumpriram as regras sanitárias do país. Além do W.O., a albiceleste seria punida com 10 mil francos suíços.

No entanto, há um trecho de regulamento que fala sobre o reconhecimento de "motivo de força maior". A Fifa pode interpretar a situação deste ponto de vista abre caminho para determinar que a partida seja jogada novamente. Caso o jogo seja reiniciado, terá de acontecer em todo o contexto até o momento da interrupção.


A partida será retomada do momento no qual foi interrompida, com Brasil e Argentina tendo a mesma escalação jogadores no banco de reservas. Os atletas impedidos de atuar poderiam ser substituídos, mas não haveria reposição no banco.

O jornal "Clarín", no entanto, afirma que a Argentina dirá à Fifa que a Seleção Brasileira tem de ser punida. Os albicelestes se ampararão na interpretação de que o Brasil permitiu a entrada de pessoas desautorizadas no gramado, caso dos agentes da Anvisa e, assim, justificariam a saída dos atletas rumo ao vestiário. 

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O presidente da Associação do Futebol Argentino (AFA), Claudio Tapia, afirmou.

- Não se pode falar de mentira. Há uma legislação sanitária com a qual são jogadas as Datas Fifa, assim como todos os torneios. As autoridades sanitárias de cada país aprovam um protocolo, que está vigente e trabalha em dez federações. Nós estamos cumprindo, cuidando ao máximo dos jogadores - declarou. 

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