Chelsea e Weverton antecipam adeus de Estêvão do Palmeiras
Verdão volta a perder para os ingleses, vê papel de vilão se renovar e dá adeus ao torneio em noite de luta e aprendizados

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FILADÉLFIA (EUA) - Chegou a hora do adeus, tanto do Palmeiras, tanto de Estêvão. Assim como em Abu Dhabi, o Alviverde voltou a ser derrotado por 2 a 1, conviveu com novos vilões e viu o gol de sua principal joia ser insuficiente diante de um adversário superior nas quartas de final do Mundial de Clubes.
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Responsável por liderar o elenco dentro de campo, partiu de Weverton a principal falha do Palmeiras na partida. O segundo gol, oriundo da jogada, teve a não ação do capitão, que, inerte, assistiu à bola correr em direção à rede. O desvio em Giay contribuiu para o resultado final, mas passou longe de ser fator determinante.
Marcos, no fim do século passado, Luan em 2022 e agora Weverton, nos Estados Unidos, se juntam à lista de "vilões" do Palmeiras, que segue com a competição mundial entalada. O gol contra, decisivo para a eliminação, ficará marcado na carreira do goleiro, um dos símbolos da era mais vitoriosa da história do clube.
O adeus tem sabor amargo, muito pelo que o Palmeiras conseguiu construir no segundo tempo – e pela apatia da etapa inicial. Estêvão, discreto durante boa parte do Mundial, deu sua resposta ao futuro clube, recebeu o troféu de melhor em campo pela terceira vez e foi um dos poucos a brilhar em uma equipe que pouco empolgou na competição.
Cole Palmer e as coincidências da vida
Craque, decisivo e provocador. Prazer, torcida do Palmeiras, Cole Palmer. Artilheiro do Chelsea no ano, saiu dos pés do atacante a jogada do primeiro gol da partida, em um lance que aliou brilho individual com as fragilidades do desfalcado sistema defensivo que o Palmeiras apresentou.
Em certos momentos, como na provocação a Giay e nas jogadas individuais, o inglês apresentou pitadas de Deyverson, mas desta vez do lado oposto da equação. Coube ao Palmeiras, como grupo, frear as investidas do inglês, principal destaque da primeira etapa.

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Abel Ferreira e a falta de mudanças no intervalo
A reação do Palmeiras ao retornar do intervalo aconteceu apesar de Abel Ferreira, que, mais uma vez, pecou pela ausência de ações na área técnica. Com a maior arma da equipe no torneio à disposição — o banco de reservas —, o treinador optou pela manutenção, decisão que vai na contramão dos recados que a competição apresentou à comissão técnica.
Os desfalques, claro, reduziram as opções do técnico português, que precisou escalar um sistema defensivo majoritariamente reserva e sem entrosamento. A teimosia, por sua vez, não custou caro ao Alviverde, que contou com o brilho individual de Estêvão como fator fundamental para equilibrar as ações no momento de maior adversidade no torneio.
Torcida do Palmeiras faz sua parte mais uma vez
Assim como nas outras quatro partidas no Mundial, a torcida do Palmeiras fez a sua parte. Concentrada, em sua maioria, atrás de um dos gols do Lincoln Financial Field, empurrou a equipe durante os 90 minutos, sem perder o ritmo. Mais uma prova de que o apoio vindo das arquibancadas também entra em campo. Um recado sul-americano claro aos europeus.
O apoio incondicional foi fundamental para que o Palmeiras igualasse o placar e transferisse a pressão para o outro lado. Entre bandeiras, cantos e fogos de artifício que coloriram o céu da Filadélfia no feriado de independência, foi o canto alviverde um dos grandes destaques da noite.
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