Defesa de Wallace entra com recurso para reverter punição aplicada pelo Conselho de Ética do COB

Advogado do atleta do Cruzeiro aciona Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA) para revogar a pena aumentada para cinco anos

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Wallace pode abandonar a carreira após punição severa (Foto: Sada Cruzeiro)

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A saga de Wallace, punido por mais cinco anos pelo Conselho de Ética do COB (CECOB), segue à todo o vapor. Advogado do oposto, Leonardo Andreotti entrou com recurso no Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA) para tentar reverter a pena. O atleta foi punido por descumprir medida, de acordo com o Coselho de Ética do Comitê, ao entrar na final da Superliga masculina de vôlei, no dia 1º de maio, contra o Minas.

Wallace foi punido pelo CECOB, primeiramente, por 90 dias, por incitação à violência sobre Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente da República. Em vigor desde o dia 3 de fevereiro, a punição deveria ser cumprida até o dia 3 de maio. No entanto, com liberação do próprio CBMA e permissão da Confederação Brasileira de Võlei (CBV), o atleta entrou em quadra na final da Superliga, quando marcou o ponto do título para o Cabuloso.

+ Conselho de Ética do COB pune Wallace por cinco anos e suspende CBV por descumprimento de medida

A defesa do oposto do Cruzeiro acredita que a punição sobre Wallace é desproporcional ao caso. O atleta sugeriu aos seus seguidores, fora do ambiente de trabalho, nas redes sociais. que dessem tiros na autoridade máxima do país. Ao ge, Leonardo Andreotti falou sobre o caso e a decisão de acionar o CBMA, também descredibilizado pelo Conselho de Ética do COB em novas sanções aplicadas.

- Protocolamos o recurso no CBMA contra a decisão do Conselho de Ética do COB, e estamos convictos de que o atleta terá um julgamento isento em grau recursal. Sendo certo que do ponto de vista legal, não há outro caminho senão a reforma da decisão do conselho, que para além de desconsiderar regras de competência estabelecidas no próprio Código de Conduta Ética, tomou decisão que claramente viola os princípios da legalidade, da razoabilidade e da proporcionalidade, que precisam ser urgentemente reestabelecidos - disse o advogado.

Wallace foi punido por mais cinco anos. O atleta completa 36 anos em junho. Além disso, a CBV foi suspensa por seis meses pelo CECOB por ter permitido a entrada do jogador em quadra na final da Superliga. O CBMA, órgão que atuou na liberação, foi descredibilizado. O Banco do Brasil, principal patrocinador da Seleção Brasileira e do vôlei brasileiro, foi recomendado a cortar, durante os seis meses de pena, a verba disponibilizada à Confederação Brasileira de Vôlei.

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