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O grande negócio da Champions League e as cifras bilionárias por trás do torneio

Manchester City e Inter de Milão disputam final da Champions League 2022/23 neste sábado

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Champions League envolve cifras bilionárias nos bastidores (Arte Lance!)

Lance! - 10/06/2023 - 10:52

Lance! - 10/06/2023 - 10:52

O mais prestigiado torneio de clubes do futebol mundial, a Champions League se destaca pelo que acontece dentro de campo, mas também pelas cifras envolvidas nos bastidores. O torneio se tornou um negócio de muito dinheiro, com empresas e emissoras dispostas a pagar muito dinheiro para se conectar com o projeto.

Destaques:

- A Uefa fatura mais de € 3 bilhões (cerca de R$ 16 bilhões) com o torneio anualmente;

- Principal linha de receita é a venda dos direitos de transmissão, que representa 84% do faturamento total;

- Clubes dividem um bolo de € 2 bilhões distribuídos pela Uefa.

As cifras bilionárias por trás da Champions League

Os holofotes do futebol mundial estão voltados para a grande decisão da Champions League 2022/23, que será disputada neste sábado (10) entre Manchester City e Inter de Milão. Fora de campo, a Uefa se prepara para encerrar mais uma edição lucrativa do torneio.

O faturamento exato desta temporada só será divulgado no próximo ano, mas é possível ter uma ideia dos valores arrecadados pela Uefa com base no resultado financeiro de 2021/22. Afinal, estamos no meio de um ciclo comercial (2021-2024) e os contratos são os mesmos durante esse período.

Ao todo, a Uefa faturou € 3,1 bilhões (R$ 16,2 bilhões, na cotação atual) com a organização da Champions League 2021/22. A maior parte deste montante (84%) foi oriunda da venda de direitos de transmissão ao redor do mundo.

Cabe destacar que, desde 1992, os direitos de TV e marketing da Uefa são negociados pela agência Team Marketing. A cada três anos, eles são responsáveis por comercializar os pacotes de transmissão e patrocínio com as empresas interessadas.

Como mostrado acima, a linha comercial é justamente a segunda mais lucrativa na Champions League. A Uefa arrecadou € 444 milhões (R$ 2,3 bilhões) com acordos de patrocínio em 2021/22 e conta atualmente com oito patrocinadores globais. Alguns deles, como MasterCard e PlayStation, são parceiros do torneio há mais de 25 anos.

Opinião dos especialistas ao LANCE!

- A Champions League é a maior competição entre clubes do mundo e tem trabalhado de forma cada vez melhor seu produto, inclusive com a estratégia de expansão para mais vagas nas próximas edições. É uma competição com sucesso de público, de audiência, estrelada pelos principais times e craques do futebol mundial e que repercute globalmente. Com todo este pacote, somando à credibilidade que a competição conquistou ao longo dos anos, é natural que as empresas e emissoras invistam tanto para se associarem a ela, pois o retorno é garantido tanto em termos financeiros quanto em visibilidade e exposição de marca - disse Renê Salviano, especialista em marketing esportivo e CEO da agência Heatmap.

- A Champions League tem seu tamanho por conta da Uefa, que sabe embalar bem o produto. As premiações aumentam a cada ano graças às receitas com patrocínio, direto de televisão, licenciamento e hospitalidade. O campeonato tem os clubes de nível mais alto do mundo, então esse ecossistema todo faz dela um produto diferenciado e cada vez mais valorizado - comentou Fábio Wolff, sócio-diretor da Wolff Sports, empresa especializada em marketing e patrocínio esportivo.

Troféu - Champions League

Champions League envolve bilhões nos bastidores (Foto: FRANCK FIFE / AFP)

Distribuição de receitas entre os clubes

Dos € 3 bilhões faturados, a Uefa repassa cerca de € 2 bilhões (R$ 10,5 bi) aos clubes participantes da Champions League. Essa distribuição entre os 32 times obedece uma lógica comercial e envolve quatro fatores: taxa igualitária (25%), premiação por desempenho (30%), coeficiente de 10 anos da Uefa (30%) e market pool, relativo às receitas com TV de cada país (15%).

A vitória na final deste sábado, por exemplo, valerá € 20 milhões (R$ 105 mi) ao time campeão, enquanto o vice ficará com € 15,5 milhões (R$ 81,3 mi). A divisão abaixo apresenta os valores recebidos em cada fase do torneio e representa 55% da receita total de distribuição (taxa igualitária na fase de grupos e premiação por classificação).

Os valores exatos de cada clube só serão definidos após o fim da temporada, com a atualização do coeficiente de 10 anos da Uefa e das receitas de TV de cada país. Ainda assim, é possível ter uma ideia ao analisar os números da temporada 2021/22.

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