Caso Getterson deve paralisar o Campeonato Paranaense

PSTC já interpôs pedido de efeito suspensivo até que o caso chegue ao fim

Getterson
Atacante Getterson, do J. Malucelli, realizou três jogos sem estar inscrito no BID da CBF

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O futuro do Campeonato Paranaense está em risco. Na quarta-feira acontece a última rodada da primeira fase. No entanto, não se sabe quando começa a próxima, que é a eliminatória. O motivo: o caso Getterson, atacante do J. Malucelli, que jogou sem estar inscrito no BID as três primeiras rodadas do Estadual e que pode custar 16 pontos ao clube.

Denunciado em fevereiro, o J. Malucelli foi punido em 16 pontos na primeira instância do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná. Mas após recorrer da decisão, o clube foi absolvido no Pleno do TJD-PR. A Procuradoria não concordou com a decisão e recorreu para o Pleno do STJD, mas o caso ainda está sem data.

A audiência só pode ser marcado após o julgamento dos Embargos de Declaração, que acontece nesta quinta-feira, em Curitiba, e que foi impetrado pelo J. Malucelli, que vê obscuridades no acórdão do julgamento em que foi absolvido. Ou seja, o STJD, na melhor das hipóteses, só conseguirá definir o caso na semana seguinte.

E esse caso pode alterar toda a tabela do Campeonato Paranaense. Se não for punido, o J. Malucelli pode fechar o turno na segunda colocação, com 22 pontos, ou na lanterna, com apenas três. Por isso, já foi interposto o pedido de efeito suspensivo pelo PSTC.

- O PSTC interpôs um recurso direcionado ao STJD que na parte do efeito suspensivo pede que não aconteça a homologação da segunda fase e nem dos rebaixados - declara o advogado Ruan Casemiro, que defende o clube de Cornélio Procópio.

Esse efeito suspensivo só pode ser julgado após o julgamento dos Embargos de Declaração. No entanto, o PSTC pode ser rebaixado mesmo que o J. Malucelli seja punido. Se isso ocorrer, o clube irá retirar a ação. Mas o caso mesmo assim seguirá dando o que falar, já que há outras instituições observando de perto tudo isso.

- Os presidentes de alguns clubes conversam em um grupo de WhatsApp sobre essa questão. Devemos entrar com uma ação conjunta até amanhã - revela o presidente Arif Osman, do Foz do Iguaçu.

Procurado pela reportagem, o presidente Hélio Cury, da Federação Paranaense de Futebol, preferiu não se manifestar sobre o caso.

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